Na tarde da última quarta-feira
(8), o jornal britânico Daily Mail divulgou imagens impressionantes de um leão,
que foi encontrado morto, enforcado em sua própria jaula, em um espaço na Indonésia
conhecido como “zoológico da morte”. O leão, batizado de Michael, foi encontrado
estrangulado em sua jaula, após ter sua cabeça presa em dois cabos de aço
Reprodução/dailymail.co.uk
Na publicação, foram divulgadas
fotos de outros animais que também sofrem maus tratos no local. Após a
exposição, o zoológico Surabaya está sendo investigado pela polícia
Reprodução/dailymail.co.uk
Michael foi encontrado morto e
removido antes que a polícia chegasse ao local, diz a reportagem. Um dos
oficiais responsáveis pela investigação acredita que o zoológico está criando
dificuldades
Reprodução/dailymail.co.uk
Mas Michael não foi o primeiro.
No dia anterior, um gnu morreu no mesmo local após um problema no estômago. Os
cuidadores culpam o clima "úmido" do local. Aponta-se que, entre julho e
setembro do ano passado, 43 animais morreram no zoológico
Reprodução/dailymail.co.uk
Entre os animais que morreram anteriormente
está uma girafa que foi encontrada com 20 kg de plástico no estômago e um tigre
de Sumatra com o sistema digestivo podre após ser alimentado com veneno para
formigas
Reprodução/dailymail.co.uk
Agus Supangkat, porta-voz do
zoológico, negou que a morte de Michael foi causada por negligência dos
tratadores.
— Ainda estamos investigando como os cabos de
aço poderiam prender a cabeça do leão africano. Michael era relativamente
jovem, tinha apenas um ano e meio de idade. Pode ser que ele estava brincando e
de alguma forma a sua cabeça ficou presa
Reprodução/dailymail.co.uk
Agus, para justificar o caso
Michael, explicou que o zoológico usou cabos de aço para fixar a jaula do
animal para que os funcionários não precisassem abrir ou fechá-la manualmente. Isso,
segundo ele, foi uma medida de segurança para evitar que os guardas fossem
feridos.
Segundo ele, em declaração
divulgada pelo Daily Mail, todas as manhãs, os leões são levados para jaulas
especiais de exposição, onde os visitantes podem vê-los. Em seguida, no período
da tarde, eles são movidos para a gaiola original, onde comem e dormem