Em uma tenda
escondida na dispersão, um grupo de apoio fundamental ajuda os suntuosos
mestres-salas e portas-bandeiras. A AACESESP (Associação de Apresentadores de
Casais de Mestres-Salas e Portas-Bandeiras do Estado de São Paulo), presidida
por Aparecida Cicilini, ajuda a resgatar do desfile as figuras que brilham na
avenida com estandarte da escola de samba
Marsílea Gombata/R7
Em dias de desfile, a secretária Regina Santos e o diretor
Edgar Lima trabalham das 18h às 9h do dia seguinte. Eles auxiliam mestres-sala
e porta-bandeiras, ajudando a despir a fantasia, dando água, refrigerante a
frutas
Marsílea Gombata/R7
Enquanto na concentração, a associação ajuda com costureiras
e aderecistas, na dispersão, os membros retiram os casais e apresentadores da
pista no final do desfile e levam para a tenda
Marsílea Gombata/R7
O apoio, afirma a porta-bandeira da Vila Maria Marina
Lassari, 48 anos, é importante.
— Faz diferença ter alguém esperando para
ajudar a tirar a fantasia e te dar uma água".
Marsílea Gombata/R7
A funcionária pública
conta que são 14 anos desfilando como porta-bandeira pela escola. Neste ano,
sua fantasia pesava 40 kg
Marsílea Gombata/R7
No dia do desfile, muitos dos mestres-sala e
porta-bandeiras mal comem e ficam sujeitos a intensa pressão. Assim, esse tipo
de respaldo tem se mostrado importante no carnaval paulista, conta Rosemeire
Pereira, 38 anos, apresentadora da porta-bandeira da Vila Maria Camila Moreira,
19 anos, cuja fantasia tinha 10 kg neste ano