Uma das musas da Nenê de Vila Matilde, Byanca Souza, era só emoção no final do desfile da escola de samba, na noite deste sábado (9). A jovem, que saiu no último carro alegórico, representando o templo do samba, teve a honra de carregar na fantasia a águia símbolo da escola.
— Eles escolheram as sambistas que mais representam a Nenê para colocar no último carro e eu tive a honra de ser a escolhida e de personificar a águia.
Byanca conta que está na agremiação desde que nasceu.
— Minha família é uma das mais antigas da escola. A fundação foi em 1949 e meus familiares entraram em 1951.
Para a musa, o desfile da Nenê foi “incrível”.
— A gente veio com essa emoção, essa garra. Durante essa semana toda, a comunidade colocou nas redes sociais a frase “eu acredito”. E a gente acredita. Nós voltamos para ficar.
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Após um ano no Grupo de Acesso, a Nenê de Vila Matilde, uma das mais tradicionais escolas de samba paulistanas, abriu a segunda noite de desfiles neste sábado (9) falando sobre a igualdade. A escola entrou na avenida às 22h50.
A bateria e os carros alegóricos da Nenê de Vila Matilde ganharam um ritmo especial com a participação do Olodum. Logo após o desfile, membros da escola paulistana embarcam para Salvador, onde vão participar no domingo da abertura do carnaval no Pelourinho a convite do bloco baiano.
A ala Canudos foi um dos destaques da história, que conta com a presença do diretor Zé Celso Martinez. Segundo ele, o convite veio do diretor artístico da escola, Márcio Telles, integrante do Teatro Oficina.
O desfile da Nenê de Vila Matilde terminou com 64 minutos, dentro do prazo permitido.