Cacau Colucci, musa da Dragões da Real, escola de samba que vai se apresentar no Anhembi, em São Paulo, no próximo sábado (2), sabe que há uma pressão em cima de musas para estar com o corpo sequinho no Carnaval. Aos 37 anos, a ex-BBB conta que a cobrança por formas perfeitas existe, e que, se fotografada de algum ângulo não muito favorável, uma simples foto pode se perpetuar por uma vida inteira. Assim já aconteceu com Gracyanne Barbosa, em 2016, e com tantas outras beldades.
Cacau Colucci toma banho de mangueira e pedreiro dá um 'confere' na ex-BBB
Preocupada com o assunto, Cacau diz que intensificou ainda mais os cuidados com o corpo um mês antes do desfile. "Fechei a boca, estou fazendo jejum intermitente, dieta e treinando um pouco mais. Sou normal, ainda mais dançando, e não ligo se aparecer uma celulite", diz. "Mas não vou ser hipócrita em dizer que prefiro estar bonita nas fotos", acrescentou.
Cacau Colucci conta como lidou com o câncer: "A hora que li maligno, meu chão sumiu"
Cacau acredita que mulheres com estilo mais bombadonas não são as preferidas do senso comum, no entanto, sabe que existe um grande público que as admiram e diz que respeita quem gosta.
Tão relevante quanto a cobrança pela forma física das beldades nos desfiles é falar sobre a nova lei de importunação sexual, a qual considera crime "praticar contra alguém ato libidinoso praticado contra alguém, e sem autorização, a fim de satisfazer desejo próprio ou de terceiro".
Barriga chapada e bumbum na nuca. Veja 15 momentos em que Cacau Colucci quase quebrou a internet
E aí a pergunta: 'Roubar beijo no Carnaval pode?' "Só quando as duas pessoas já estão na paquera. Óbvio! Fora isso é desrespeito e assédio". 'E para você, qual a diferença entre assédio e paquera'? "Existe uma linha muito tênue entre um e outro, e deve-se tomar cuidado ainda mais aonde tem bebida. Para existir um toque, por exemplo, a paquera tem que ser recíproca, consensual. Fora isso, apenas conversas ou olhares respeitoso".
Em tempos em que o feminicídio se tornou uma constância nos noticiários, Cacau encerrou dizendo o quanto é importante a mulher se atentar para evitar futuros crimes. "A maioria (dos homens) começa com grosseria. E quando perceber algo errado temos que intervir, sim. Eu mesma já fui vítima de gritos, empurrões e violência piscológica. Mas graças a Deus nada mais grave aconteceu porque coloquei um fim na relação".