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Conhecido por ser uma pessoa extremamente sincera, e até já revelou que, às vezes, exagera nisso, o apresentador Gilberto Barros esteve presente no palco do Domingo Show para participar do polêmico quadro da Roleta da Morte. Nos bastidores da atração, ele também conversou com o R7 para falar sobre o período que sofreu depressão
Texto: Péterson Neves/R7
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Feliz da vida com seu programa vespertino nas tardes de sábado da RedeTV!, Gilberto Barros comemora seus 42 anos de carreira relembrando o início, ainda na adolescência
— Meus pais eram professores em Flórida Paulista, interior de São Paulo. Aos onze anos de idade, o JVP [iniciais do nome do dono] da difusora foi fazer uma cobertura de um aniversário da cidade e me descobriu e me deu um programa de domingo. Eu fiquei na cidade até os dezesseis anos e depois vim para São Paulo
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Para ter sucesso na carreira, o apresentador garantiu que se inspirou em alguns ícones do jornalismo brasileiro
— Eu me inspiro em Benedito Requeira da Conceição, Armando Nogueira, Alice Maria, Luiz Antônio Malavolta, Boris Casoy e Flavio Cavalcanti. Eles são pessoas maravilhosas e grandes exemplos
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Gilberto destacou que possui vasta experiência em fazer programas ao vivo e se define com um “plantador de audiência”
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— Sou muito expansivo e especialista em programa ao vivo, não que exija, mas gosto de fazer coisas mirabolantes. Eu sou um plantador de audiência. Andando pelos corredores da Record encontrei o meu antigo estúdio e me lembrei de quando fazia várias loucuras por lá. Eu colocava carro batendo em carro, coronel atirando contra o próprio corpo para testar colete a prova de bala e uma vez trouxemos um leão de circo muito bravo que avançou em cima de um segurança. Eu tenho esse target, gosto de fazer coisas difíceis de serem feitas
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O apresentador fez sucesso na TV brasileira com programas semanais no período noturno e confessou que ainda pretende voltar
— Claro, ainda estou começando a minha carreira, rapaz (risos). Eu sou louco pra fazer o meu diário noturno e só lamento que os diretores de TV não viram que eu estou dando sopa. Mas, acho que o Marcelo de Carvalho [sócio da RedeTV!] está enxergando isso
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A grande o mistério da carreira do apresentador é sua saída da Band
— Eu saí da Band porque acabou o meu contrato e a diretoria não entendeu muito bem o que estava acontecendo. Eu acho que eles foram vítimas de algum mal entendido que plantaram. Porém, venceu contrato, eles não quiseram e eu segui minha vida. Mas, lá é uma grande casa
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Após a saída da emissora, Gilberto viajou para os Estados Unidos em busca de paz
— Eu fiquei muito triste, não estava programado a minha saída. Então, eu fui embora do Brasil porque o país estava numa situação parecida como agora: muitos desmandos, muita violência, todo mundo pode tudo e todos são apresentadores de televisão. Eu passei três anos nos Estados Unidos cuidando de mim e da minha família e graças a Deus apareceu uma luz para que eu voltasse
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A surpreendente saída mexeu com a saúde do apresentador, que quase morreu
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— A minha diabete se agravou e eu emagreci vinte cinco quilos. Eu quase morri de verdade. Fiquei hiperdepressivo. Não pensei em me matar, mas não queria saber de nada. Pra mim, nada prestava, não dos outros, mas de mim mesmo. Foi Jesus Cristo que me salvou
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