Ana Hickmann e a cunhada Giovana
Reprodução/InstagramApós o trauma do atentado que sofreu há de dez dias em Belo Horizonte, Ana Hickmann tenta retomar a rotina. A apresentadora, que já retornou à apresentação do Hoje em Dia, tem mostrado como o carinho da família e do público são cruciais neste momento. A ajuda profissional de um psicólogo também tem sido bem-vinda, conforme ela contou em entrevista à revista Caras.
— Nunca fiz terapia, mas pedi ajuda a um psicólogo amigo. Não só para mim, mas para toda a família. Está sendo difícil para todos nós. Ele diz que é para eu falar a respeito, por para fora, chorar se tiver vontade até essa sensação de medo passar. É uma mistura de insegurança, com alegria de estar viva e felicidade de ter a família junto a mim. O barulho da porta batendo, por exemplo, ainda me assusta. Durante três dias tive que tomar remédio para dormir. Quando deito a cabeça no travesseiro é quando as lembranças voltam. Mas, por enquanto, nada de anti-depressivos. Meu melhor remédio está sendo oração e a família.
Ana também falou sobre o estado de saúde da cunhada Giovanna Oliveira, baleada quando um homem que se dizia fã da apresentadora invadiu seu quarto no hotel.
— Uma bala atravessou o braço e a outra entrou pelo abdome, perfurou órgãos vitais, entre eles o intestino, e ainda está alojada no fêmur. Hoje já sabemos que não há mais risco de vida, nem haverá sequelas. Ela ficou bastante machucada, mas vou fazer de tudo para que essas marcas não fiquem em seu corpo.
Ana ainda falou que Giovana está mostrando sua força.
— Estamos sonhando com o dia que ela voltará para casa. Emocionalmente, parece bem. Talvez a melhor de todos nós. Sempre foi muito centrada e está sendo muito forte.
Cunhada de Ana Hickmann caminha com auxílio de andador
O carinho dos fãs também foi muito importante na recuperação de Ana.
— Se antes se aproximavam pedindo para fazer uma selfie, essa semana o que mais escutei foi: "Posso te dar um abraço?". Aprendi o que significa na prática a palavra solidariedade.
Ao falar do futuro, Ana é otimista e diz que não quer mais se abalar.
— Eu não quero parar com a minha agenda, nem com a minha vida. Quero voltar à minha vida normal, voltar a ser a Ana que sempre fui. Essa é uma página que nunca vai sair da minha história, mas não quero ficar marcada por isso. Eu tive uma segunda chance e quero que esse drama fique pequeno diante de tantas coisas boas que vou realizar daqui para frente. Quero ver meu moleque crescer, minha família aumentar e meu marido feliz.
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