Christiane Pelajo participou de O Programa de Todos os Programas desta terça-feira (18) e relembrou das grandes coberturas que realizou. A jornalista contou para Flávio Ricco e Dani Bavoso que estava ao vivo no telejornal quando surgiram as primeiras notícias sobre o acidente de avião que vitimou Marília Mendonça e mais três pessoas.
"Na hora que tiraram o corpo ela do avião, eu vi que era ela pela roupa. A gente tinha mostrado minutos antes o vídeo dela no embarque. Mas você está ao vivo, não pode cravar nada. Aí, vem aquela cancha de quem fez isso há 35 anos: 'Um corpo está sendo retirado, tudo indica que seja a Marília Mendonça, pela mesma roupa que ela estava usando...'", contou.
Com uma trajetória consolidada no jornalismo e na televisão, Christiane disse que ainda sente a adrenalina antes de entrar ao vivo. "Eu adoro improvisar, adoro o ao vivo. Eu senti isso aqui antes de entrar. Quando o assistente fala: '10 segundos', vem aquela adrenalina. A gente ouve melhor, enxerga melhor, se sente melhor. Mesmo 26 anos fazendo isso, ainda sinto a adrenalina antes de entrar no ar."
Fora da TV e focada em projetos pessoais, inclusive o lançamento do livro Uma Sobe e Puxa a Outra, a jornalista brincou com a nova rotina: "A gente fala que quer trabalhar menos, mas quando vira empreendedora — porque eu virei empreendedora — a gente trabalha muito mais".
Christiane ainda deu detalhes sobre a publicação recém-lançada: "44 mulheres colaboraram. O grupo foi criado pensando em sororidade, em ajudar, em uma subir e ajudar a outra mesmo, e tem networking também. No lançamento, esgotamos o estoque da livraria, tinha fila pra entrar até no estacionamento. E o volume dois está entrando na gráfica", afirmou.
Em 2016, a jornalista superou um câncer no rim. A revelação foi feita apenas neste ano, em um dos capítulos do livro escrito por ela. "Descobri o tumor em um exame de rotina, já tinha três centímetros, devia estar com ele há seis anos. A radiologista salvou a minha vida", relembrou Chris, que falou sobre ter tornado a notícia pública somente anos depois.
"Foi muito libertador, chorei a cada palavra. E me ajudou. Por que eu quis fazer isso? Porque eu tenho a certeza de que com esse capítulo posso ajudar outras pessoas que passaram e passarão pela doença. Vá fazer exames. Meu pai, depois que leu o capítulo, estava com um monte de exame atrasado, marcou na mesma hora", finalizou.
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