Guilherme Fontes, endividado em R$ 71 milhões por conta do filme Chatô, deu um passeio com a família neste sábado (17)
Daniel Delmiro/AgNews
O ator estava com os filhos Carlos e Carolina Fontes em um shopping em São Conrado, no Rio
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Em novembro de 2014, Guilherme teve recurso negado pelo Tribunal de Contas da União no processo de prestação de contas do filme Chatô - O Rei do Brasil e vai ter pagar R$71.267.732,48 aos cofres públicos, especificamente ao Fundo Nacional da Cultura
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O valor é uma correção da quantia arrecadada entre 1995 e 1999 para a
realização da cinebiografia do magnata das comunicações Assis
Chateaubriand baseada no livro homônimo de Fernando Morais.
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Sobre a quantia capturada por leis de incentivo e apoio à cultura há 20
anos — cerca de R$ 8,6 milhões à época — correm juros de mora e
atualização monetária. O valor atual, segundo a assessoria do TCU, é de
R$ 66.267.732,48. Além disso, Guilherme Fontes e sua empresa, a
Guilherme Fontes Filmes Ltda, terão que pagar R$ 2,5 milhõe de multa ao
TCU, cada um.
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O relatório do TCU que saiu dia 11 de novembro nega o recurso
apresentado pelos advogados de Guilherme alegando que "os argumentos
apresentados pelos recorrentes não foram suficientes para afastar as
irregularidades que motivaram sua condenação".
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O ator falou sobre o filme diversas vezes em entrevistas, inclusive
garantiu que o longa seria lançado em 2014. De acordo com o processo,
mesmo se o filme for apresentado, isso não prova que os recursos foram
utilizados corretamente, já que não houve uma comprovação por meio de
documentos fiscais.
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Em 2012, o ator foi condenado em outro processo, dessa vez na Vara Cível
do Rio, a restituir R$ 1,1 milhão a Petrobras Distribuidora e em R$
1,486 milhão a Petrobras S/A, com correção monetária e juros.