-
Quem vê a vida badalada que Geisy Arruda leva hoje em dia pode nem acreditar que ela já ralou — e muito — em um mercadinho em Diadema, na Grande São Paulo. Antes de virar famosa, ela assumiu várias funções no estabelecimento e, como tem orgulho de suas raízes, resolveu relembrar o passado em um ensaio exclusivo para o R7. Descubra na galeria a seguir se ela ainda leva jeito para o trabalho no comércio...
Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiserEduardo Enomoto/R7
-
Geisy trabalhou durante sete anos em um mercadinho de seu antigo bairro. Ela foi operadora de caixa, repositora e cortadora de frios. E a última função, certamente, era a favorita da modelo.
— Eu gostava mais de trabalhar na parte dos frios, porque é onde eu conseguia comer escondidaEduardo Enomoto/R7
-
E se você pensa que ela ficou metida depois que começou a aparecer na mídia, está muito enganado. Geisy declarou que tem "pensamento e paladar de pobre".
— As comidas que eu mais gosto na vida são: mortadela, salsicha e carne moída. Aliás, minha dieta hoje me permite comer carne moída todos os dias, porque é meu pré-treino junto com batata doce. Minha mãe faz toda semana pra mim e, pra falar a verdade, eu tenho gosto de pobre pra comer. Minha mãe fica impressionada e me fala que nunca viu uma pessoa gostar de comida de pobre que nem euEduardo Enomoto/R7
-
E Geisy se acostumou a comer essas comidas mais baratas, porque era o que ela podia comprar com o salário. Mas ela também declarou que usava o dinheiro que ganhava para comprar roupa de periguete
— Eu aprendi a gostar das comidas mais baratas, que eram mais em conta, que cabiam no meu bolso. Aí acabei me acostumando, tanto que hoje em dia eu consigo acrescentar outras misturas, mas sempre que dá gosto de comer essas besteirinhasEduardo Enomoto/R7
-
A ex-peoa lidava muito com o público, mas garante que nunca foi assediada durante o trabalho.
— Não era xavecada não, até porque eu ficava fedendo. Eu lembro que ficava com cheiro de frango, e eu fazia a parte da limpeza, desmontava as máquinas, lavava o chão. Por isso eu usava bota e luva, o corpo nem ficava exposto, e era um trabalho árduo. Eu nunca fui de ter corpo mole, sempre peguei na vassoura e no rodo e nunca fugi do trabalho, nãoEduardo Enomoto/R7
-
Como nem tudo são flores, algumas situações irritavam a modelo. Mas ela garante que tirava de letra e não arrumava confusão.
— Tinha uma coisa que eu odiava, que era quando a pessoa pedia 500 gramas de mussarela e o dinheiro não dava, aí ela devolvia. Se a gente não conseguisse vender, tínhamos que comprar, porque não podia estragar. Tentávamos passar para outros clientes, mas tem pessoas que querem os frios fatiados na hora. Então, se no fim do dia estivesse lá ainda, quem pagava era eu com meu dinheiro. E já tive muito prejuízo com issoEduardo Enomoto/R7
-
Mas Geisy acredita que a experiência no trabalho foi de extrema importância para ela se formar como pessoa.
— Eu tenho orgulho de ter trabalho desde cedo. Comecei com 12 anos e hoje eu vou ao mercado, e fico olhando o pessoal lá e me dá uma nostalgia, porque foi importante na minha formação. Eu tinha que ter responsabilidade, e talvez esta minha personalidade forte, esta mulher resistente e teimosa tenha relação com o fato de que eu sempre enfrentei a vida de frente, desde muito cedoEduardo Enomoto/R7
-
E como relembrar é viver, Geisy aproveitou o momento para comer algumas fatias de mortadela.
— Tem problema não, depois eu treino e queimo tudo!Eduardo Enomoto/R7