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Jennifer de Paula, que aos cinco anos sofreu um acidente doméstico em que teve 60% de seu corpo queimado, está na contagem regressiva para o Carnaval 2016. Ela está frequentando uma academia para modelar ainda mais seu corpo para “cair” na Sapucaí. Musa do Flamengo, destaque da Acadêmicos da Rocinha, Musa do Cordão Bola Preta, a morena explicou por que não pretende ficar muito definida.
— Estou treinando bastante, meu objetivo é diminuir o percentual de gordura corporal. A definição é consequência, mas meu foco não é esse
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A Acadêmicos da Rocinha, por exemplo, levará para a avenida modelos e celebridades fitness, mas Jennifer avisa que não quer atingir o mesmo corpo das “saradonas”.
— São poucas as mulheres fitness que admiro o corpo. Digamos que quero ficar entre o magra e o fitness, nada de exagerosMarcelo Melim / MF Models Assessoria
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Para manter a boa forma, Jenny faz boxe a muay thai.
— Nunca gostei de levantar peso, continuo não gostando, mas estou me esforçando e praticando musculação duas vezes por semana para tornear mais o corpo. Não me sinto motivada a ir para academia para “puxar ferro”, mas acordo cedo ou durmo tarde se preciso para não perder uma aula de muay thaiMarcelo Melim / MF Models Assessoria
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Em julho deste ano, Jennifer conversou com o R7 e falou sobre o acidente.
— Meu irmão colocou fogo em um formigueiro que estava perto da sala. Ele achou que o fogo já tinha acabado e jogou mais álcool. Pegou fogo na garrafa e ele jogou longe, mas acabou me acertando e me queimando muito. As coisas só não ficaram piores porque meu irmão me ajudou muito. Antes de alguém jogar água, pois prejudica muito, ele abafou o fogo com uma camiseta e conseguiu apagar as chamas. Se tivesse jogado algum tipo de líquido antes, teria sido muito piorMarcelo Melim / MF Models Assessoria
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A infância da modelo não foi fácil. Além de realizar um tratamento que durou quase um ano, ela ainda sofreu bullying das crianças, que a chamavam de múmia.
— O tratamento durou oito meses. Fiz raspagem, tratamento com pomadas, fisioterapia... Fiquei muito tempo enfaixada. Minha mãe não queria que eu ficasse em casa, então, as crianças começaram com piadinhas por causa disso. Elas não tinham noção de que isso me machucava e me chamavam de múmiaReprodução/Facebook
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Ela, que sempre quis ser modelo e disputou o título de mulher mais sexy do Brasil pela revista Sexy, escondia o corpo com roupas fechadas para evitar olhares e preconceitos com as manchas.
— Fiquei bastante tempo usando roupas fechadas para não mostrar nada. Hoje, eu não me incomodo com isso, não tenho preconceito com elasReprodução/Facebook
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Quando cresceu, a carioca decidiu tatuar as marcas da queimadura com três desenhos. A tatuagem das costas demorou dois meses para ficar pronta, enquanto a da perna demorou um ano para cobrir as cicatrizes da infância. Fechando os desenhos, Jenii escreveu uma frase no pé.
— Eu sempre gostei muito de tatuagens. Então, pensei: “Por que não tirar uma coisa feia e colocar uma outra mais bonita no lugar?”.Reprodução/Facebook