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Há quem pense que vida de artista é fácil. Nada disso! Assim como nós, simples mortais, alguns deles enfrentam dramas, sofrimentos e muitas preocupações com seus filhos. É o caso das atrizes Bel Kutner e Isabel Fillardis e do guitarrista da banda Jota Quest, Marco Tulio, que são pais de crianças com necessidades especiais. Veja a seguir a história de cada um deles
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Montagem / R7
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Isabel Fillardis é uma supermãe. A atriz é mãe de Jamal, de 11 anos, que é portador da Síndrome de West, um tipo raro de epilepsia que se inicia na infância. Em recente conversa com a apresentadora Ana Hickmann, Isabel falou sobre como descobriu a doença do filho.
— Descobri com quatro ou cinco meses, acho. Ele já era um bebê diferente. A doença só aparece depois que o bebê nasce, porque é quando ele começa a ter a vida própria fora da barriga, e é quando começam também as sinapses do cérebro; é ali que a gente consegue perceber
Reprodução/Rede Record
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Como Jamal é cadeirante, uma das maiores dificuldades que a atriz enfrenta com ele no dia a dia é a questão da falta de adaptação na cidade.
— Acontece que ele está em uma idade sazonal, como a gente chama. Quando ele era bebezinho, qualquer trocador recebia ele; agora ele está com quase 12. Trocar fralda com ele é a minha maior dificuldade. Às vezes tem trocador [nos lugares], mas é para bebê. Não é para um pré-adolescente que precisa destas questões
Reprodução/Instagram
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Em julho de 2018, o chef de cozinha Henrique Fogaça fez um desabafo na TV em rede nacional ao revelar que Olívia, sua filha de nove anos, não fala e se alimenta somente por sonda. O jurado do programa Masterchef falou sobre sua frustração de não poder cozinhar para a menina. Em conversa com a revista Veja, Fogaça disse que os médicos não chegaram a um diagnóstico conclusivo sobre a menina. 'É algo raro', disse Henrique à publicação
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À revista, o cozinheiro falou ainda sobre o ano em que passou num hospital com a filha.
— Quando ela nasceu, a Olívia passou alguns dias no Albert Einstein. Mas, depois de vinte dias, tivemos que levá-la ao Sírio-Libanês e lá ela ficou quase um ano. Neste meio tempo, nós conversamos com diversos médicos especialistas, que nos atenderam com muita atenção. Hoje, a Olívia mora em casa e continua tendo todo o cuidado que precisa, além de receber muito carinho dos nossos amigos e da família
Reprodução/Instagram
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Quem já passou dos 30 anos de idade, certamente vai se lembrar do comercial do “Meu primeiro sutiã”, protagonizado por Patrícia Lucchesi. Patrícia é mãe de Mateus, de 21 anos. O rapaz é autista, e isso fez fez com que Patrícia ingressasse na faculdade de Psicologia, onde se formou dois anos atrás
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Nas redes sociais de
Patrícia, há muitas fotos de viagens em que ela aparece com o
filho. 'Aprendi a lidar com ele, mas quero cuidar de outras pessoas
também. A cada dia descubro uma coisa nova. Ele é a coisa mais linda que eu já
tive', disse a atriz ao Extra, em
uma de suas últimas entrevistas, em 2009
Reprodução/Facebook
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Marco Tulio, guitarrista
da banda Jota Quest, é outro famoso que engrossa a lista de
famosos que têm filhos com necessidades especiais. Ele é pai do pequeno Theo,
de cinco anos, que é portador da síndrome de Down
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Numa participação no programa Altas Horas, o músico comentou sobre como é ter um filho especial.
— Descobri que ele tinha a Síndrome quando minha mulher estava no quinto mês de gestação. Foi aquele susto inicial, que todo mundo passa por isso, mas depois foi uma grata surpresa no convívio. Diferente de muitas pessoas, lá em casa a gente gosta é de expor essa situação... Ele tem uma desenvoltura maravilhosa, além do amor e da meiguice. E eu e a minha esposa achamos melhor expor isso, porque o barato é quebrar esse medo, esse melindre
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Foi em 2012 que Fernanda
Young decidiu falar sobre a filha Catarina. A menina nasceu com uma doença
congênita e tem hidrocefalia [aumento anormal de fluidos no crânio, que causam
deficiência mental e convulsões]
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De acordo com uma
publicação gaúcha, Fernanda disse que Catarina foi operada quando tinha um ano,
para colocar uma válvula que ajuda a drenar esse fluido em excesso. A
jornalista e apresentadora também falou sobre como é ter um filho especial.
— Quando a gente é agraciado pela sorte de ter um filho especial é porque nós somos abençoados e somos capazes. Ela é uma menina muito inteligente
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Em janeiro de 2014, Marcos Mion veio a público pela primeira vez falar sobre as dificuldades de desenvolvimento do filho mais velho, Romeo. Em depoimento no Facebook, ele falou sobre a dificuldade do diagnóstico do menino, que está dentro do 'spectrum autista', mas que 'segue evoluindo e aprendendo no seu ritmo'.
— Sim, nos seus primeiros anos de vida, eu e minha mulher, Suzana, percebemos que nosso filho mais velho, Romeo, era uma criança com dificuldades de desenvolvimento. Demorou algum tempo para termos essa certeza, porque ele não se encaixa em nenhum diagnóstico e segue evoluindo e aprendendo no seu ritmo. Todos especialistas dizem que ele não é autista, não é asperger, enfim, que ele não é nada além de uma criança que se encaixa na sigla NOS - Not Otherwise Specified, que significa 'Sem Outras Especificações', mas que faz parte do spectrum autista
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Para o apresentador, ter um filho como Romeo significa 'amor incondicional e puro, com mais respeito, paciência e valores' e faz um apelo aos pais de crianças especiais que estimulem, apoiem e 'nunca parem de acreditar nos seus filhos'.
— Qualquer criança que pertence ao spectrum, seja qual for a especificação, tem uma luz única, diferente e seu caminho é ilimitado! Peço, de coração, para que os pais nunca parem de acreditar, independente de um rótulo, e estimulem sempre seus filhos especiais, pois eles têm muito a nos ensinar. Eles só precisam de amor e apoio
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Poucos talvez saibam, mas
Bel Kutner também tem um filho com necessidades especiais. A atriz é mãe de
Davi, diagnosticado com síndrome de esclerose tuberosa e autismo. A um site
especializado em notícias sobre deficientes, a atriz falou sobre as
dificuldades de se criar um filho autista.
— Acho que quem tem uma pessoa autista na família tem que pedir ajuda, tem que estar com outras pessoas, porque não têm dois autistas iguais, mas têm vários pontos em comum entre eles. A família precisa muito de tratamento. As pessoas que convivem com essa doença precisam de apoio, orientação, um direcionamento e tratamento, porque têm coisas especificas que você passa. Com uma criança autista, você pode criar um mal habito que pode virar um condicionamento errado, e daí para mudar esse padrão é muito pior. O autista precisa de uma atenção dez vezes maior. É muito delicado, porque na melhor das intenções, você pode estar diminuindo a autonomia daquele indivíduo.
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Romário tem em casa um anjo chamado Ivy. A menina é portadora de Síndrome de Down. Em entrevista à jornalista Ana Paula Padrão, o ex-jogador falou que, após o nascimento da filha, se tornou um pai mais dedicado.
— Depois do nascimento desse anjinho aqui, posso dizer que sou um cara menos egoísta, mais tranquilo; sou um pai mais dedicado aos meus filhos.
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Na mesma entrevista, o ex-craque disse como foi receber o diagnóstico da menina.
— Os primeiros dez minutos da notícia que recebi quando a Ivy chegou foram duros, complicado. Logo eu, porque isso? Tive cinco filhos e porque essa veio especial? A ficha foi caindo e cheguei a conclusão de que faltava algo em minha vida para que eu me tornasse uma pessoa feliz, alegre. Hoje, por conta dessa maturidade, tenho me relacionado melhor, entendido melhor as pessoas. Papai do céu colocou esse anjinho aqui no meu colo para me fazer bem
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