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A Editora Abril anunciou nesta quinta-feira (19) o fim Playboy no Brasil. Foram 40 anos de histórias, belos ensaios realizados com as mulheres mais desejadas do País e entrevistas impecáveis. O R7 conversou com alguma estrelas que estamparam a publicação e o que se ouviu foram lamentações e muita tristeza
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Montagem/R7
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Monique
Evans, julho de 1985, novembro de 1993, abril de 1996
— Lamento muito,
porque a revista tinha pessoas muito cuidadosas. Não era uma publicação vulgar,
nem apelativa. Sem dizer também que a produção era muito cuidadosa com a
escolha das fotografias. É uma pena
Reprodução
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Sheila Mello, novembro de 1998, setembro de 1999, janeiro de 2002
— Fico triste porque a Playboy era uma revista glamourosa que deixava as mulheres ainda mais lindas. Lamento também pelos profissionais, que com isso perderam seus empregos. Quando penso na Playboy, penso numa empresa. É uma tristeza. A revista trazia muitas matérias legais, sem dizer na eficiência dos jornalistas, de toda a equipe
Reprodução
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Luciana Botelho, fevereiro de 1997
— Em 1997, fui convidada pela Revista Playboy e fui muito feliz com o ensaio feito pelas mãos de profissionais maravilhosos. Jr Duran, Kaká Moraes, Marco Antonio Di Biaggi, Ariani Carneiro. Ensaio lindo! Eu era um anjo. tenho muito orgulho dessa matéria! Foi com certeza a melhor época da Playboy!
Reprodução/Facebook
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Janaína Santucci, junho de 2015
— A passagem da Playboy pela minha vida foi um marco. Minha vida profissional mudou e ajudou em todos os sentidos, até emocionalmente! Ter sido capa da Playboy é especial, é algo que indescritível. Do primeiro contato até a saída da revista para as bancas, eu recebi um tratamentos de princesa, de estrela, aquilo que toda mulher gosta de receber
Divulgação
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Ivi Pizzott, maio de 2015
— Fiquei chocada com o anúncio! Muito me honra fazer parte da história da revista, ainda mais em uma edição em seu último ano de existência. A Playboy foi um divisor de águas na minha vida, ter posado para a revista, sem dúvidas. Sou muito grata a eles por ter mudado minha vida. Esta revista marca a trajetória de todas as suas 'estrelas'. E curioso, muito gente não sabe, a revista tinha um incrível conteúdo de matérias, não era só mulher pelada
Divulgação
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Veridiana Freitas, abril de 2015
— Fico muito
triste pois é um marco do fim da sensualidade sem vulgaridade no País. Sou fã
da revista desde pequena. Vi minhas musas inspiradoras, como a Luma de Oliveira
e Luiza Brunet, saindo... O sonho de muitas mulheres é se despir e ser capa e
uma revista tão conceituada como esta.
A Playboy
representava sensualidade e glamour. Realizei meu sonho fazendo parte desta
história, e jamais aceitaria me despir para outra revista sensual. Era um nu que
mostrava e ao mesmo tempo escondia. O leitor sempre ficava ali imaginando algo
a mais
Divulgação/Playboy
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Fernanda Lacerda, a Mendigata, outubro de 2014
— Fico muto feliz de ter feito parte desta história. É uma pena, a Playboy sempre teve um glamour diferenciado , sempre selecionou bem suas capas
Eduardo Enomoto/R7
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Cintia Vallentim, novembro de 2015
— Meu sonho
desde pequena sempre foi fazer uma capa da Playboy e acabou acontecendo. Fiquei
extremamente feliz em realizar algo que sempre almejei. Fiquei
muito triste com a notícia. Mas enfim, consegui realizar meu sonho antes do
encerramento em uma das últimas capas, que será lembrada para sempre
Divulgação/Playboy
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Iara Ramos, outubro de 2015
— É uma
notícia bem triste, porque a Playboy é uma revista bonita. Foi um grande prazer
poder fazer parte de um elenco de mulheres bonitas que fizeram a revista ao
longo destes 40 anos. Meu ensaio foi maravilhoso. Amei todos os detalhes, todo
o tema, o roteiro, tudo foi feito com muito cuidado. Ela também realizou o sonho de muitas mulheres, muitas meninas. Meu
ensaio foi uma conquista, dei um passo bem grande na minha carreira e fiquei
satisfeita com toda a repercussão
Divulgação
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Tania Oliveira, fevereiro de 2006
— Eu lamento
muito. Estou chateada porque antes mesmo de ter sido capa da revista eu era
colecionadora. Sem contar que era uma publicação de credibilidade. É uma pena,
sinto muito
Reprodução
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Thaíz Schmitt, coelhinha oficial da
revista por seis anos
— Entrei
para a família Playboy uma menina e me despedi já uma mulher. Tenho muito
orgulho em ter feito parte da história da revista masculina mais conhecida e
conceituada do mundo. Isso nunca vai me deixar, foram muitos anos de trabalho
oficialmente com a Playboy e capas da revista. A publicação é um mito, uma
lenda, que envolve o sonho de ser a mulher perfeita, e eu vivi este sonho. Há
40 anos, a revista invadiu a imaginação dos homens com suas capas polêmicas ou
não. O nome Playboy vai continuar sendo
o símbolo máximo da beleza feminina. Lamento profundamente. É o fim do nu feminino com bom gosto e elegância
Divulgação