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Rafinha Bastos sugere condenação a homem que humilhou entregador

"Não seria incrível se o c**** que xingou o motoboy fosse condenado a trabalhar 6 anos no Ifood? De bike. Sem receber $", opinou o humorista

Famosos e TV|Do R7

Rafinha Bastos opinou sobre qual punição o morador do condomínio de luxo de Valinhos, no interior de São Paulo, que humilhou o motoboy Matheus Pires, de 19 anos, deveria receber pelo xingamentos feitos ao rapaz.

Humorista opinou sobre o caso
Humorista opinou sobre o caso Humorista opinou sobre o caso

"Não seria incrível se o c**** que xingou o motoboy fosse condenado a trabalhar 6 anos no Ifood? De bike. Sem receber $. Só entrega na favela", escreveu o humorista, indignado com o episódio ocorrido na semana passada.

Relembre o caso

Um vídeo divulgado nas redes sociais na sexta-feira (7) mostra o motoboy vítima de ofensas racistas e humilhação ao realizar uma entrega. O vídeo se inicia com um homem branco xingando o entregador: "seu lixo. Isso aí mesmo, pode meter racismo, que também estou em cima de você", disse. "Você é semianalfabeto, você não tem onde morar. Você tem inveja disso aqui", afirmou apontando para a pele.

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"Foi uma baque porque você não imagina que uma pessoa vai tomar uma atitude de te ofender. Foi um sentimento de humilhação, ele estava me humilhando e humilhando meu trabalho. Ele tomou muitas outras atitudes, ele cuspiu antes de começar a gravar e jogou a notinha do restaurante. Disse que eu era macaco."

Diversos protestos ocorreram na cidade de Valinhos. Buzinaços de carro, barulhos de motos, cartazes e palavras de ordem foram algumas das formas de manifestações contra o ato de discriminação racial.

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A cena gravada por um vizinho de condomínio ocorreu enquanto as viaturas da polícia chegavam ao local. O entregador registrou boletim de ocorrências pela ofensa e pelo racismo. De acordo com informações da Record TV, a família do homem de camisa azul disse que ele sofria de esquizofrenia.

Entregadores que já atenderam a residência afirmaram que o tratamento grosseiro do agressor era comum durante as entregas. O delegado responsável Luis Henrique Apocalipse registrou o caso como injúria racial. "O racismo atinge a dignidade da pessoa", afirmou o delegado.

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