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Há três anos, Maria de Fátima Gomes Maia luta para descobrir quem matou seu filho, Maurício, de apenas 14 anos na frente da própria casa
• Sede de Justiça: mãe quer descobrir os responsáveis pela morte do filho. ASSISTA!Montagem/R7
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O adolescente conversava com amigos quando foi atingido por um tiro
• Assista ao Hoje em Dia na íntegra? Acesse o R7.com/PlayReprodução/Rede Record
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Na época, as testemunhas foram ouvidas, mas a polícia ainda não descobriu quem são os autores do crime
• Bebê morre e pais denunciam negligência e descaso de médicos: “A médica disse: ‘Mãe, não fica trazendo seu filho aqui’”Reprodução/Rede Record
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O amigo de Maurício, José Paulo, conhecido como Paulinho, que seria o alvo dos criminosos, foi atingido por oito disparos e morreu na hora. O motivo do assassinato seria uma briga entre vizinhos
• Sede de Justiça: mãe quer descobrir os responsáveis pela morte do filho. ASSISTA!Reprodução/Rede Record
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Maria não segura as lágrimas ao lembrar a cena de seu filho na calçada.
— Quando me aproximei dele o mundo desabou em cima de mim. Ele estava todo cheio de sangue ali
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Indignada, a mãe espera por respostas desde o dia do crime.
— O meu filho foi inocente. Quem matou o Paulinho não iria matar o Maurício. A perícia veio, não achou nada e só pediram para eu sair, e eu pedindo: "Vai atrás!"
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A confusão teria começado no dia 24 de dezembro de 2013, véspera de Natal, quando os vizinhos ficaram incomodados com o barulho que Paulinho fazia enquanto brincava de acelerar a moto. Depois de uma discussão, um dos envolvidos teria ameaçado o garoto de morte, lembra Maria.
— Eles tiraram o escapamento da moto e fica dando aqueles pipocos. Desse barulho foi que começou a confusão
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No dia do tumulto, Maurício não estava em casa. Dois meses depois, aconteceu a tragédia em Perus, bairro da periferia de São Paulo
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Para a mãe, o filho estava na hora e no lugar errado
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Maurício estava na frente de casa brincando ao celular com um amigo enquanto Paulinho, que seria o alvo dos tiros, andava de bicicleta pela rua
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Segundo testemunhas, um carro parou e os criminosos, encapuzados, baixaram um dos vidros e efetuaram vários disparos. Oito tiros acertaram Paulinho, um tiro acertou Maurício e a terceira vítima, também adolescente, levou um tiro na perna, mas sobreviveu
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Com o barulho dos tiros, Maria foi até o portão de casa para ver o que estava acontecendo.
— Escutei aqueles pipocos e, para mim, eram barulhos de moto porque eram muitos disparos. Aí, quando saí para fora, vi o Maurício caído. Era 7h26 da noite, cedo, a rua estava cheia de gente, pessoas vindo do serviço, crianças voltando da escola
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A mãe conta que Maurício era muito estudioso, não se envolvia em confusões e era bastante querido pelos vizinhos.
— Era um menino brincalhão. Todo mundo gostava dele! Todo mundo gostava do meu filho! Não é porque era meu filho, não! O Cemitério de Perus foi pequeno de tanto amigo, tanta gente! Eu estava dopada, mas lembro de tudo
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Com medo, a família do adolescente preferiu mudar do bairro que sempre viveram e foram morar em outro local da cidade de São Paulo. Maria voltou para Perus, precisamente ao local do crime, somente para acompanhar a equipe do Hoje em Dia
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Emocionada, ela conta o momento de horror que viveu ao encontrar Maurício morto.
— Quando abri o portão, ele estava caído no canto. Quando olhei, estava o Paulinho caído ali
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Maria acredita que os moradores ficaram com medo de denunciar os criminosos.
— Os vizinhos não falam nada. Ninguém viu nada. Se alguém viu, peço que fale alguma coisa
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A mãe de Maurício agora luta para que o caso do filho não fique impune e, sempre que pode, vai até a delegacia responsável pela investigação.
— O meu filho tinha tudo pela frente. Ele tinha sonhos. Meu filho não tinha envolvimento com brigas, não tinha envolvimento com nada, não tinha envolvimento com drogas!
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Segundo a Secretária de Segurança Pública, as mortes de José Paulo da Silva Júnior e Maurício maia dos Santos seguem em investigação e a única testemunha do ataque, assim como os familiares das vítimas, foi ouvida diversas vezes
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Enquanto isso, Maria espera por respostas e que a justiça seja feita.
— [Ele] Nasceu e se criou ali, naquele lugar. Criei com tanto amor, com tanto carinho para hoje não ter mais meu filho. Vivo com essa dor!
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