A chamada síndrome do impostor foi descrita pela primeira vez em 1978, pelas psicólogas norte-americanas Pauline Clance e Suzanne Imes. O trabalho é resultado de cinco anos de pesquisas com 150 mulheres altamente bem-sucedidas: detentoras de títulos de doutorado, respeitadas em suas áreas profissionais ou estudantes reconhecidas pelo bom desempenho acadêmico. No entanto, apesar das notas máximas, títulos e prêmios recebidos, essas mulheres não se consideram inteligentes ou capazes. Segundo o estudo, elas estão convencidas de que todos os outros estão enganados a respeito de suas habilidades. Acreditam que todo o sucesso é fruto do acaso, da sorte ou de algum erro no processo.