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Muitos conhecem o talento de Bruno para a música. Ao lado dos irmãos, Kiko e Leandro, o cantor coleciona fãs desde os anos 1990 com as canções do KLB, trio que cravou em definitivo espaço na música nacional e estará no Legendários de hoje. Mas, recentemente, Bruno encontrou outro lugar para se destacar: os octógonos de MMA. O cantor e também lutador tem feito bonito na segunda carreira que escolheu. Saiba mais sobre o lado tiro, porrada e bomba de Bruno que poucos conhecem
Texto: Rafael Molica
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R7: Onde você pretende chegar como lutador?
Bruno Scornavacca: Não tenho meta para chegar a lugar nenhum. É uma coisa que gosto, que já faço há 10 ou 11 anos. Isso no MMA porque eu já treinei taekwondo, judô, cheguei a fazer capoeira. Foi um hobby que deu certo. Já me profissionalizei, tenho duas lutas e, graças a Deus, duas vitórias e é uma coisa que eu gosto. Está no meu sangue. Não estou lutando agora porque a gente está com o trabalho novo então estamos fazendo divulgação na TV, o que é complicado você fazer com o olho machucado
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R7: Seus irmãos gostam que você lute?
Bruno: Ninguém gosta. Eles ficam nervosos, mas aceitam
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R7: Como você concilia as duas profissões?
Bruno: O problema são os programas de TV que a gente está fazendo agora, mas isso é uma fase de divulgação. Mas acho que para shows não tem tanto problema. Acabo até me cuidando nos treinos, mas vou continuar fazendo porque eu gosto e todo mundo vai ter que me engolir
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R7: Tem luta para o ano que vem?
Bruno: Nada marcado, mas provavelmente vai ter
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R7: Como você treina para se dar bem nas lutas?
Bruno: São três treinos por dia de uma hora e meia cada e só não treino no domingo. Mas até agora a gente estava parado, não estava fazendo show nem viajando. Agora vou ver o que vou fazer. Acho que vou levar meus treinadores quando eu for viajar e tiver luta marcada. Mas isso dá pra fazer tranquilo! Meus irmãos também treinam. Bato neles e eles também me batem
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R7: O que dói mais do que um soco no ringue?
Bruno: Acho que a perda de um ente querido com certeza dói. O soco é uma dor passageira. Dói na hora, mas depois passa
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