O “What I Be Project” é um projeto fotográfico no qual foram
escritas nas peles dos voluntários palavras que representem as suas maiores inseguranças e preconceito sofrido.
O que começou como um experimento social, acabou virando um movimento global sobre honestidade e afirmação
"Eu não sou minha aparência exterior" (mean = malvado)
Reprodução/whatibeproject.com
Cada participante do ensaio completou a seguinte frase “Eu não sou meu...”. As frases completas foram parar na pele deles e fotografadas, como forma de conscientizar a sociedade sobre bullying
"Eu não sou a minha depressão" (Get out of bed now = Saia da cama agora)
Reprodução/whatibeproject.com
Segundo o idealizador do ensaio e fotógrafo Steve Rosenfield é comum que as pessoas escutem “você deve agir assim, parecer assim”.
— Se nos diferenciarmos desses ‘padrões’, somos julgados, ridicularizados, maltratados e, por vezes, até mesmo mortos”
Reprodução/whatibeproject.com
— Eu comecei este projeto na esperança de abrir as linhas de comunicação, e ajudar a todos aceitar a diversidade com a mente e coração abertos, e fortalecer aqueles que sofrem por algo que enxergam como uma falha
"Eu não sou minha invasão" (molested = violentada)
Reprodução/whatibeproject.com
Há 12 anos, Rosenfield trabalhava como administrador de rede em uma grande empresa de informática em Boston.
— Eu era uma pessoa muito teimosa e materialista, com um enorme ego e eu achava que ser bem sucedido era ter uma tonelada de dinheiro. Eu nunca compartilhei meus sentimentos e inseguranças, porque eu estava com medo de como eu iria olhar para os outros. Eu nunca me abri, o que acabou criando um vazio em meus relacionamentos
"Eu não sou minha adoção" (The child nobody wanted= A criança que ninguém quis)
Reprodução/whatibeproject.com
— Eu finalmente comecei a perceber o quão infeliz eu
realmente era quando eu comecei a ler e a pesquisar. Compreendi que para ser
feliz, eu precisava ser mais aberto e honesto com as pessoas
"Eu não sou o meu turbante" (terrorist = terrorista)
Reprodução/whatibeproject.com
Rosenfield largou o emprego em 2002 e viajou o mundo até que resolveu ficar na Califórnia, em 2006
"Eu são sou meu peso" (Get Stronger = seja mais forte)
Reprodução/whatibeproject.com
— Com vontade de começar de novo, eu rapidamente comecei a estabelecer
relações de confiança com novos amigos. Tentei não fazer julgamentos e não
enxergar falhas justamente por eu ter compreendido que todos nós lutamos, todos
temos falhas e inseguranças. Eu vi todos como pessoas normais que andam juntas nessa
estrada chamada vida
"Eu não sou o meu corpo" (unattractive = não atraente)
Reprodução/whatibeproject.com
— Eu comecei na fotografia com meu querido amigo Boz, que
conheci durante uma escalada na França. Ele estava fotografando e eu me
interessei por tudo o que ele estava capturando. Eu comprei minha primeira
câmera em 2006 e comecei a fotografar simplesmente tudo
"Eu não sou o meu aborto" (murderer= assassina)
Reprodução/whatibeproject.com
Ele se tornou um fotógrafo renomado e
chegou a fotografar Norah Jones, Ben Howard, Joss Stone, Macklemore and Ryan
Lewis
"Eu não sou o meu distúrbio alimentar" (The fat kid = A criança gorda)
Reprodução/whatibeproject.com
Rosenfield conta no site do projeto que foi o amigo e músico Michael Franti que o inspirou
— Eu sempre fui inspirado pelas letras de Franti e sua profundidade e significado por trás de cada canção. Ele é o resumo de um poderoso músico, ativista e poeta. A canção de Michael, "O que eu seja" é basicamente sobre ser quem você é e ser o melhor que você pode ser. Eu amei a música e decidi que o significado por trás da música era completamente apropriado para o meu projeto
"Eu não sou a minha rejeição (The biggest disappoinment = A maior decepção)