tag:meuestilo.r7.com,2005:/feedR7 - R7 Meu Estilo2020-10-10T05:00:11Zhttps://img.r7.com/images/logo-r7-12112019115911302r7:article:5f7c6a8cca9084ca060000012020-10-10T02:00:11-03:002020-10-10T02:00:11-03:00Mãe de 1ª viagem conta como cuida de bebê após perder pernas
A alemã Hülya Marquardt, de 37 anos, enfrenta um obstáculo extra em sua jornada de maternidade. Após perder as pernas em decorrência de uma sepse, ela conta que faz tudo o que uma mãe de primeira viagem sem deficiência pode fazer, "apenas de uma maneira diferente." 'Meu marido não é herói': romance de pessoas deficientes ainda é tabuHülya Marquardt, 37, e seu marido Dennis Marquardt, 36, de Stuttgart, Alemanha , deram as boas-vindas ao primeiro filho em 11 de maio deste anoPor ter nascido com uma má formação nas mãos e pernas, Hülya enfrentou o total de 21 operações durante seu primeiro ano de vida Apesar do problema congênito, Hülya conta que andava normalmente até os 18 anos. No entanto, uma infecção generalizada decorrente das inúmeras cirurgias fez com que ela tivesse que amputar os membros Além de dona de casa, Hülya também é proprietária de uma boutique de moda Ela é casada com o alemão Dennis Marquardt, de 36 anosPara realizar as tarefas de casa, Hülya conta não só com a ajuda da cadeira de rodas mas de um skate que permite que ela se locomova com mais facilidade “Há algumas coisas que preciso de ajuda e uso uma cadeira de rodas para me locomover, mas muitas vezes simplesmente rastejo ou uso um skate ou um carrinho pequeno, pois muitas vezes é mais conveniente.""'Ter uma cadeira grande e pesada comigo e tentar entrar e sair do carro pode ser difícil e alguns lugares como lojas têm degraus na frente deles, então eu saio da minha cadeira para andar com minhas mãos."De acordo com a empresária, a deficiência afeta sua vida diária de várias maneiras e as deformidades em suas mãos tornam mais difícil para ela agarrar as coisas, mas não a impedirá de cuidar do recém-nascido e de viajar pelo mundoHülya lançou uma conta no Instagram onde documenta sua vida cotidiana como uma mulher com deficiência e uma nova mãe, com fotos incríveis que acumulam 22,5 mil seguidores]]>
MãeDo R7r7:article:5ef88e854b4955aff70003002020-06-28T09:41:55-03:002020-06-28T09:41:55-03:00Exposição excessiva a telas pode reduzir capacidade motora
28% das crianças passam longos períodos usando telas
Pixabay
Pesquisa realizada pelo Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), sobre a exposição excessiva às telas de computador, televisão, celular tablet ou videogame mostrou que mais de 55% das crianças avaliadas faziam as refeições assistindo televisão, e 28% passavam longos períodos utilizando mídias de tela. Além disso, o uso excessivo de mídia de tela aumentou o risco de as crianças apresentarem habilidades motoras pobres, acentuou a inatividade física e diminuiu as horas de sono. O estudo abrangeu 900 crianças em idade pré-escolar, de 4 a 6 anos.
Para a pesquisa foram entrevistados pais ou responsáveis que responderam a questionário para determinar o perfil de atividade física e duração de sono da criança. As perguntas englobaram informações sobre os níveis de atividade física das crianças, número de horas de sono durante a noite e o dia, uso da mídia de tela e hábitos de uso. Para o tempo de uso das mídias de tela havia quatro opções de resposta: menos de 1h por dia; mais de 1h por dia até menos de 2h por dia; 2h por dia; ou mais de 2h por dia.
Leia mais: Crianças até 2 anos não devem ter contato com telas, segundo OMS
“As crianças realizaram uma avaliação motora completa, com testes como manuseio de objetos, andar em linha reta, pular, ficar na ponta dos pés, imitação de gestos, noções de direita e esquerda, repetir frases e reprodução de estímulos visuais e auditivos”, explicou a fisioterapeuta e doutoranda do Departamento de Psiquiatria da EPM/Unifesp, que conduziu a pesquisa, Erika Felix.
De acordo com Érika, o aumento do risco de comprometimento das habilidades motoras em função do uso excessivo das telas se justifica pelo fato de que a infância é um período crucial para o desenvolvimento motor e cognitivo e é significativamente influenciada pelo ambiente.
“Assim, recomenda-se que crianças de até 11 anos realizem pelo menos 60 minutos de atividade física por dia, tenham 2 horas ou menos de uso de mídia de tela de lazer por dia e durmam de 9 a 11 horas por noite”, disse.
Com a chegada da covid-19 no Brasil e a necessidade do isolamento social, as atividades ficaram limitadas e as crianças aumentaram o uso desses equipamentos. Segundo o levantamento, crianças de todas as idades passavam, em média, cerca de 3 horas de seus dias nas telas antes desta crise, período que passou para 6 horas, número que pode ser até maior, de acordo com a pesquisadora.
“Temos que fazer o que é prático e possível no momento para sobreviver, e isso inclui, também para as crianças, em ter mais tempo de tela. Mas a supervisão dos pais é de extrema importância, enfatizando que o tempo na tela não deve substituir a atividade física e o sono suficiente para todos”, concluiu a fisioterapeuta.]]>
SaúdeDa Agência Brasilr7:article:5e4432db4b49551af9000a622020-02-12T14:30:00-03:002020-02-12T14:30:00-03:00Desafio da rasteira preocupa pais e acende alerta nas escolas
Desafio da rasteira viraliza nas redes
Reprodução
Um novo vídeo toma conta das redes sociais: o desafio da rasteira. Três meninos pulam ao mesmo tempo e o que está no meio cai e bate a cabeça no chão. As imagens viralizaram, tomaram conta dos grupos de Whatsapp e têm preocupado muitos pais.
O desafio também foi divulgado no Tik Tok, uma rede social focada mais no público infantil e adolescente. Em uma brincadeira parecida, uma adolescente de 16 anos morreu ao bater a cabeça no chão no ano passado.
"A família deve orientar as crianças sobre esse tipo de brincadeira, alertar para os riscos da queda e os perigos dos desafios que são divulgados nas redes sociais", orienta a psicopedagoga Patricia Marques. "O próprio Tik Tok tem um espaço para que os pais comentem e apontem problemas."
Para Patricia, os pais devem acompanhar de perto o que os filhos estão vendo nas redes. "É importante saber quais são os vídeos mais vistos, quem eles seguem e quais são as séries do momento, sempre tem uma 'modinha' e é preciso sentar e conversar."
A escola também tem a responsabilidade de alertar pais e alunos sobre os perigos desses desafios, mas também deve, na avaliação de Patricia, orientar os funcionários. "Eles precisam saber identificar esse tipo de brincadeira para conversar com as crianças", diz.
Família deve ficar em alerta
Reprodução
Mas nada substitui o diálogo e a presença da família na vida dos pequenos. "As crianças brincam no prédio, na quadra e nem sempre tem um adulto por perto, é preciso manter o diálogo para que elas estejam conscientes dos riscos que estão na internet."]]>
EducaçãoKarla Dunder, do R7r7:article:5dff6d80416eb978200007e72019-12-22T10:21:13-03:002019-12-22T10:21:13-03:00O que fazer quando o bom velhinho desperta medo
Papai Noel: muitas crianças sentem medo
Pixabay
Na fila para contar ao Papai Noel do Shopping Higienópolis o que pretende ganhar no Natal, José Luiz, de 3 anos, parecia animado. Mas, ao chegar a vez dele, o humor mudou: o menino decidiu não se aproximar e ficar em pé, guardando uma distância segura do bom velhinho. "Ele não é nada tímido. Mas acho que essa deve ser uma das primeiras experiências dele com essa figura", contou a avó Silvia Cataldo, de 67 anos.
Apesar de a maioria das crianças agir com familiaridade e desenvoltura, empilhando uma lista de pedidos que deixariam qualquer papai (Noel ou não) de cabelo em pé, também teve quem repetisse José Luiz — e segurasse a mão do personagem natalino com insegurança, que abrisse o berreiro ou, simplesmente, ficasse mudo.
Esse medo pontual do Papai Noel pode se transformar em fobia? Embora não seja reconhecida oficialmente pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), feito pela Associação Americana de Psiquiatria, os medos relacionados às festas de fim de ano e à própria figura de Noel estão cada vez mais presentes no dia a dia dos consultórios e na experiência de quem interpreta o personagem de barba branca e gorro vermelho.
"Eu não gosto quando os pais insistem. Acho que tem de respeitar o tempo das crianças. O Noel é uma figura que deve conquistar a confiança. E precisa ser visto como amigo", disse Cláudio Altruda, de 79 anos, Noel de shopping há mais de 26 anos.
Psicóloga com especialização em Avaliação Psicológica e Neuropsicológica e Terapia Cognitivo Comportamental pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Elaine Di Sarno compara o medo de Papai Noel com a clássica fobia de palhaço. "São figuras muito diferentes daquilo que as crianças mais novas estão acostumadas. Elas não têm ideia de quem é aquele velhinho de barba branca, uma figura vermelha que fica tocando um sino... Aí, as crianças são obrigadas a se apresentar ao Noel, falar com ele, interagir... Algumas acabam desenvolvendo um medo que pode se desdobrar para a vida adulta", disse. Aliás, na vida adulta, segundo Elaine, esse tipo de fobia acaba se transformando no estresse de fim de ano, na vontade de ficar sozinho em datas como Natal e ano-novo.
Para a psicanalista especialista em programação neurolinguística (PNL) e constelação familiar Taís Ribeiro, a fobia de Natal também se reflete em medos peculiares como o do pisca-pisca e de árvores de Natal. "Parece estranho, mas já tratei casos assim. Na maioria das vezes, diria em 80% dos casos, são traumas de infância", contou. "Não ajuda quando os pais ficam contando histórias do 'homem do saco', aquela figura que viria capturar a criança se ela fizesse alguma má-criação. A figura do 'homem do saco' pode ser confundida com o Papai Noel na cabeça das crianças", completou.
Os casos mais graves, que se transformam em ansiedade na vida adulta, podem nascer de diversas fontes. "Conheço uma pessoa que tinha medo de Noel porque um dia flagrou um tio de quem não gostava fantasiado de bom velhinho", falou Taís. "Teve uma que o pai bebia muito durante o Natal e estragava a festa. Fazia coisas terríveis como gritar com a mulher, dar um soco no bolo e atirar um peru pela janela", lembrou.
De acordo com a especialista, algumas situações só conseguem ser "atacadas" com hipnose, com o paciente conseguindo "ressignificar" alguns momentos importantes da própria vida.
O psicólogo Carlos Alberto Vieira pontua que é importante resgatar a diferença entre medo e fobia. "No primeiro, o sujeito está diante de algo que apresenta alguma razão objetiva no risco que se atribui àquilo que está em questão, enquanto que na fobia não há razão concreta a ameaçar o sujeito."
Segundo ele, em ocasiões típicas do período natalino é mais comum encontrar adultos que apresentam algum tipo de desconforto ou de sofrimento, mesmo em função de situações relacionadas à solidão. "Pode ser um desconforto decorrente de uma experiência de atualização, podemos assim chamar, de um período de luto vivido no passado, ou mesmo uma experiência em que o sujeito faz um balanço da sua vida e de si mesmo, colocando questões importantes em perspectiva, num momento de avaliação das coisas naquela altura da vida, podendo vir à tona uma sensação de medo por algo que se dê em um contexto de incerteza referente ao seu futuro."]]>
R7 Meu EstiloSem autorr7:article:5db2e9631df97b7b550000cd2019-10-25T09:45:00-03:002019-10-25T09:45:00-03:009 fotos e 1 vídeo em 48 horas: filha de Tatá já nasce rainha do Insta
"Tava com tanto medo que pensei em fugir", disse Tatá
Reprodução/Instagram
É um reality show em tempo real que se revela a cada nova imagem postada no Instagram. Acompanhar a gestação de famosas é uma saga da qual pouca gente escapa.
Elas compartilham cada passo, do merchan com o teste confirmando a gravidez até possíveis intercorrências ao longo do processo. A sensação que fica na plateia é que as gestações delas duram 'anos'. Foi assim com Sabrina Sato, foi com Tatá Werneck. Humorista que é, Tatá fez muita piada com a 'demora' para sua bebê nascer.
Rafa postou duas fotos da bebê
Reprodução/Instagram
Mas eis que ela pariu. E desde quarta-feira (23), quando enfim veio ao mundo a primeira filha de Tatá Werneck e Rafa Vitti, a mamãe já publicou em sua conta no Instagram, na qual possui 36,4 milhões de seguidores, nove fotos e um vídeo da bebê.
O pai está mais comedido: só compartilhou duas imagens. Algumas celebridades demoram um pouco mais para 'mostrar o rostinho'. As feições da filha de Tatá não são mais segredo para ninguém.
A diferença fundamental de Tatá para as demais mães famosas é que ela não se leva tão a sério e vem divertindo a audiência com legendas hilárias.
Medo do parto, como Tatá, é normal em ‘primeira viagem’, diz obstetra
Já falou que estava com tanto medo do parto que pensou em fugir do hospital durante a noite, mostrou o vidro do berçário lotado e brincou com "uma pequena falta de respeito com os outros pais que queriam um espaço no vidro". Também zoou consigo mesma ao dizer que a bebê era linda e que iria pedir um teste de maternidade. Mas será que é preciso expor uma recém-nascida a esse ponto?
"Ela é linda, exijo teste de maternidade"
Reprodução/Instagram
Segundo Xuxa, apresentadora da Record TV, expor os filhos é um equívoco. Há 21 anos, num mundo sem Instagram, sua filha Sasha nascia no Jornal Nacional, da Globo. Recentemente, Xuxa admitiu que errou ao permitir tanta exposição. "Quando tentei proteger, ela já era muito conhecida. Esperavam que ela fosse minha continuidade", confessou.
Os famosos ficam bem perdidos quando o assunto é mostrar ou não mostrar os filhos. Pendem para os extremos. Alguns, como Xuxa ou Tatá, escancaram a intimidade da criança. Outros, como Sandy, escondem suas crias até demais.
Claro que quando chega um bebê, a vontade de toda mãe é mostrar sua obra-prima para o mundo, mas é preciso ter bom senso. Esse é um momento de aconchego, de troca de afeto com aquele ser que acabou de chegar, de construção de um amor que vai durar para sempre. Nada disso precisa de publicidade, nem cabe em uma foto do Instagram. Viver a vida real é o melhor conselho. ]]>
Blog da DBDeborah Bresserr7:article:5db20019416eb976370032d52019-10-25T02:00:19-03:002019-10-25T02:00:19-03:00Evento promove atividades para aproximar pais e filhos
Um jeito novo de conectar diferentes gerações em uma diversidade de
atividades culturais e recreativas. Assim é o Kids Festival, evento que pretende resgatar as relações entre pais e filhos, com atrações de conhecimento e diversão para toda a família. Nascido em Paris há 13 anos, com o nome de Kidexpo, o evento começou sua expansão em 2018, quando chegou à cidade de Lyon, na França, e no Chile. Agora é a vez de São Paulo sediar o Kids Festival, que ocupará o São Paulo Expo, nos dias 25, 26 e 27 de outubro. Crianças
até 1 ano e 11 meses não pagam. Cada ingresso é válido para uma entrada em um
dia do evento e há opções de ingressos família Em Paris, o evento atrai cerca de 85 mil famílias. O projeto traz sete territórios referentes à vida
cotidiana e ao universo imaginário das crianças, com informação e
experiências únicas. Confira na galeria Mundo PaladarO espaço educação alimentar tem atrações como a atividade "Vamos Brincar de Feira?" e a Praça de Piquenique Indoor. Segundo Wendy Kerr, idealizadora da Comer Brincar Amar, a oficina infantil é uma atividade que também gera um vínculo de confiança
entre pais e filhos.— As crianças às vezes passam toda a infância longe da
cozinha porque pode ser um local perigoso, não vão à feira por falta de tempo e
os pais evitam levá-las ao mercado para não comprar besteiras. Com isso, elas
podem crescer longe dos alimentos e do preparo da comida. Queremos mostrar que
desde a infância elas são capazes de estar nesse ambiente e de ajudar em
pequenas tarefasMundo CidadaniaÉ um espaço para palestras com os pais na atração Escola Família. Especialistas também estarão presentes para falar de temas que vão de bullying até a importância de dar atenção aos filhos e a influência do
celular nas relações familiaresMundo PopEsta área traz entretenimento com as atrações Palco Principal e Meet & GreetO Palco Principal trará youtubers que as crianças adoram, como Lorena
QueirozNo Meet & Greet, os visitantes poderão se encontrar com seus personagens prediletos Mundo ConhecimentoÁrea que tem a literatura e a educação com pilares, em atrações como o Castelo Literário e Fábrica Maker Mundo Diversão Espaço com brinquedos e games com atração Ser Criança Mundo Futuro Tecnologia e inovação são os temas de atrações como o Clique Carreiras e o Digital Lab Mundo Lazer Promove esportes e passeios em família com a Quadra Poliesportiva ]]>
FilhosDo R7r7:article:5db1d3e8416eb9d0a20000242019-10-24T14:07:39-03:002019-10-24T14:07:39-03:00Não aceite doce de estranhos: o risco de se ignorar conselho antigo
Lorrana, pelo jeito, aceitou doce e foi envenenada
Reprodução
Não sei vocês, mas cresci ouvindo que não era para falar com estranhos na rua, não aceitar doce de ninguém, não beber no copo dos outros, ficar de olho na sua bebida na balada e jamais entrar no carro de alguém que não se conheça.
Claro que em tempos de aplicativos de transporte, muita gente brinca, dizendo que fazemos tudo o que as mães diziam para não fazer: entramos no carro alheio e aceitamos balinha. Sinal dos tempos.
Infelizmente, os alertas dos antigos continuam mais válidos do que nunca. O triste caso de Lorrana Madalena da Luz Manoel, de 14 anos, que morreu na quarta-feira (23), aparentemente com sinais de envenenamento após ter aceitado um pirulito de uma desconhecida no trem, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, é um pesadelo para qualquer família.
A menina voltava de um curso e, ao se encontrar com a mãe, em Duque de Caxias, disse estar com fortes dores de cabeça. Lorrana avisou que havia aceitado o doce no trem. O quadro se agravou, Lorrana foi levada ao Pronto Socorro, mas acabou morrendo. A suspeita é de que tenha sido envenenada. Agora é preciso aguardar o exame toxicológico realizado pelo IML (Instituto Médico Legal) para confirmar a causa da morte.
RJ: menina morre horas após aceitar pirulito de desconhecida em trem
O que, afinal, poderia levar uma desconhecida a envenenar uma menina de 14 anos? Difícil ter essa resposta, mas a sabedoria de mães e avós nunca duvidou que essas tragédias pudessem ocorrer. Mais do que um conselho, não aceitar doce de estranho era uma ordem. Guluseimas sempre foram usadas como isca para crianças de qualquer idade. Elas se encantam por uma bala, um chocolate ou um pirulito e acabam acompanhando o estranho que faz a oferta para onde for.
Parece alarmante, mas a regra é básica e funciona. Evita que seu filho faça qualquer coisa para ganhar um doce. Vale também para os mais jovens, que saem dando golinhos na bebida dos outros e podem acabar dopados e inconscientes. Não adianta imaginar que as pessoas não são tão cruéis, que isso é coisa de novela, de filme. Não é. Existe. Gente para fazer o mal é o que não falta.
É horrível viver nesse clima de desconfiança, de não se poder acreditar em um ato de generosidade real, mas, infelizemente, é o que tem pra hoje. Os filhos vão reclamar, dizer que é exagero, mas continue insistindo em educá-los para que não caiam na conversinha de ninguém. Para que não falem com estranhos. Não aceitem doces. Não se tornem vulneráveis. E voltem pra casa em segurança. ]]>
Blog da DBDeborah Bresserr7:article:5db07e7ec012ada318000acb2019-10-23T13:25:00-03:002019-10-23T13:25:00-03:00A mãe suficientemente boa…
Papel da mãe na formação de uma criança é algo único
Freepik
Ser mãe muitas vezes foi, e em alguns caso ainda é, um sonho para muitas mulheres. Em décadas passadas era a única missão da mulher. A mais nobre e honrada. Casar-se e ter filhos.
Hoje a mulher moderna se encontra em meio a tantos afazeres, tantos projetos e tantos desafios que se sente incapaz de cumprir todos esses propósitos. Tudo isso pode ser importante, porém, o papel de uma mãe na formação de uma criança é algo único.
Ensinar valores, estimular os potenciais que cada filho possui, ser a pessoa que busca estar atenta às necessidades de cada um é preparar para a vida, para voar com força e bem alto.
Sabemos que a formação da personalidade de um indivíduo acontece nos primeiros sete anos. Isso pode nos sinalizar que, na infância, os registros que ficam são os mais significativos para a constituição da identidade do homem. São nos primeiros anos de vida que a criança vai descobrir o mundo, por meio do paladar, do toque, das emoções e cuidados. Uma criança negligenciada sente o abandono e percebe a falta vivenciada. Seja física ou psicologicamente.
Winnicott, médico e psicanalista que trabalhou como enfermeiro na primeira guerra mundial, fez suas primeiras observações sobre o comportamento humano em situações traumáticas. Ele diz que a mãe cria com o filho um vínculo que será base para o decorrer do desenvolvimento desse filho.
A importância da mãe é vital especialmente no início e, realmente, a mãe tem como tarefa proteger seu bebê de complicações que ele não pode entender ainda e continuar a fornecer, de maneira uniforme, o pedacinho simplificado de mundo que a criança, através dela, passa a conhecer. Somente sobre este alicerce pode-se construir objetividade ou uma atitude científica. Qualquer falha de objetividade que ocorra em qualquer época se relaciona a uma falha neste estádio do desenvolvimento emocional primitivo. "Tendo somente como base a monotonia, uma mãe pode enriquecer proveitosamente a vida de seu filho.” (WINNICOTT, 1978; p.280)
Isso nos possibilita refletir sobre a responsabilidade em escolher a maternidade para a vida moderna. Será que é possível ter sucesso em todas as áreas da vida, sem sacrificar nada? Com certeza algo terá mais tempo, mais dedicação em detrimento a outro.
Veja hoje quais são suas prioridades. O que você tem colocado em primeiro lugar? Sua profissão, seu sucesso financeiro e profissional? A que custo? Tem realmente valido a pena?
São questão importantes que precisamos pensar antes de escolher ter um filho. Um filho precisa mais que alimento, roupa e conforto. Um filho necessita de amor, ensinamentos, tempo e dedicação. Será que cabe tudo isso na sua agenda?
Os filhos crescem e devem voar, seguir suas vidas, fazer suas escolhas, mas para isso é preciso construir um caminho. E sozinho fica mais difícil.
Patrícia Costa é pedagoga e psicopedagoga.]]>
MãePatricia Costar7:article:5daf1f0fc012ad66b50028ee2019-10-22T12:42:00-03:002019-10-22T12:42:00-03:00Mc Gui, assuma que errou que fica menos feio!
MC Gui filmou garotinha, mas não admitiu o bullying
Montagem/R7
A culpa é minha e ponho onde eu quiser. É exatamente esta a opção que MC Gui parece ter tomado diante das críticas que recebeu após postar um vídeo no qual faz chacota de uma garotinha, dentro de um trem na Disney.
É possível ouvir ele tirando sarro da menina e as risadas dos amigos. O registro foi apagado pelo cantor, mas deu tempo de muita gente ver, compartilhar e se horrorizar.
Em vez de vir a público e assumir que errou, deu mancada, que isso não se faz, como seria esperado, ele preferiu se fazer de coitadinho, acusar a mídia, dizer que "Internet está muito chata", que ninguém entendeu, enfim, o pacote completo daqueles que se furtam a admitir a própria culpa.
MC Gui disse que repercussão foi injusta
Tenho Mais Discos Que Amigos
O vídeo lacrimoso de MC Gui dizendo que é um bom menino, tem família, que jamais teve a intenção de magoar ninguém, não convence.
Ele começa sua nota de esclarecimento com “eu vim falar de um vídeo que repercutiu de uma maneira injusta”. Oi?
Ele contou uma historinha de que está na Disney para o Halloween, que "adora Halloween", e teria visto uma família fantasiada como os personagens do filme Monstros S/A, por isso começou a filmar.
Bullying de MC Gui é assunto mais comentado nas redes sociais
O problema é que não é isso que se vê no tal vídeo. O que se enxerga é ele dando close no rosto da garotinha (que estava vestida como a Boo), se mostrando espantado com as feições dela, e rindo bastante ao lado de seus amigos.
Um tuíte resumiu bem a impropriedade da atitude. "O legal sobre essa história do Mc Gui é que se fosse na minha infância todo mundo ia rir da mina, e agora todo mundo se levanta pra defendê-la. Legal ver que o mundo evoluiu, e que ele só tá ficando chato pra quem é babaca."
Mc Gui tem shows cancelados após humilhar criança que estaria doente
É bem isso. Não é a Internet que está chata. Chato é quem não consegue entender que o mundo mudou e que zuar alguém por características físicas, sejam quais forem, não tem a menor graça. A situação de MC Gui ficou ainda pior quando se espalhou a notícia de que a garotinha se chama July, sofre de câncer e estava usando uma peruca por estar em tratamento de quimioterapia.
MC Gui deixou de fazer o básico: assumir que agiu mal, que errou, que fez, sim, bullying, e que aprendeu a lição. Ficar choramingando e culpando os outros só está piorando a situação.
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por MC GUI (@mcgui) em 21 de Out, 2019 às 9:22 PDT
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Blog da DBDeborah Bresser