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Nos anos 90, uma onda de pagode marcou gerações e transformou diversos conjuntos em ícones desse movimento. Os óculos na cabeça do Katinguelê, as roupas coloridas do SPC, o cabelo descolorido de Belo, na época do Soweto... Aquela época foi tão marcante que vira e mexe tem gente querendo resgatar.
Em memória ao sucesso do pagode romântico, no ano que vem, três ídolos dessa época vão se reunir no mesmo palco. Chrigor (ex-Exaltasamba), Salgadinho (ex-Katinguelê) e Márcio Art (ex-Art Popular) vão recordar os clássicos em um show que vai rodar o País por um ano no projeto Amigos do Pagode 90. Nesta semana, foi divulgado um pout-pourri com as músicas Recado à Minha Amada, Temporal e Telegrama.
Nas fotos a seguir, relembre os principais grupos do pagode dos anos 90, veja quem voltou com vocalista original e descubra quem ensaia uma voltaDivulgação
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Só Pra Contrariar
Alexandre Pires foi um dos que se rendeu à nostalgia e retomou ao microfone do Só Pra Contrariar, após 11 anos de carreira solo. Na voz dele ficaram marcadas músicas como Essa Tal Liberdade, A Barata e Que Se Chama Amor. Neste feriado, o grupo SPC vai apresentar o DVD da volta do grupo no Espaço das Américas, em São Paulo. Mesmo liderando o grupo novamente, Alexandre continua tocando a carreira sozinho em paraleloMontagem R7/Divulgação
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Exaltasamba
Depois de ter sido liderado por Thiaguinho nos últimos dez anos, o grupo não existe mais. Mas, na época de Chrigor na linha de frente, músicas como Gamei e Desliga e Vem balançaram uma geração. O vocalista saiu para cantar música gospel e, agora, assume o projeto Amigos do Pagode 90Montagem R7/Divulgação
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Katinguelê
O grupo já não tem mais a formação oficial, mas os hits, claro, ainda remetem ao tempo em que os integrantes do Katinguelê lançaram a moda do óculos na cabeça. Lembra? Recado a Minha Amada e Inaraí são uns dos clássicos da época do ex-líder Salgadinho. Ele até chegou a voltar à formação original em 2008 e disse na época que deixou o Katinguelê, pois não soube lidar com o sucesso. O vocalista acabou deixando o microfone do grupo dois anos depois. Agora quem assumiu foi DiguinhoMontagem R7/Divulgação
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Karametade
O grupo estava sumido, mas voltou com força total não só com Vavá, mas também com o irmão gêmeo dele, Márcio. Para ajudar nessa volta, Vavá ficou 73 dias confinado no reality show A Fazenda (Record). Ele voltou a liderar o Karametade no ano passado e a entrada dele no reality valorizou o cachê dos pagodeiros. Dos anos 90, ficaram sucessos como Se Melhor EstragaMontagem R7/Divulgação
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Soweto
Se o óculos virou marca registrada do Katinguelê, o cabelo descolorido foi até o ano passado o grande xodó do ex-vocalista Belo. No Soweto, o ex-líder consagrou músicas como Derê e Tempo de Aprender, que ele canta até hoje nos shows solo. À reportagem do R7, o cantor não descartou uma volta à linha de frente do Soweto para um show comemorativoMontagem R7/Divulgação
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Negritude Junior
Na lista de sucessos do grupo, não faltam canções falando sobre o conjunto habitacional que os integrantes cresceram, como o hit Cohab City. O grande nome do Negritude foi Netinho de Paula, que deixou o grupo em 2001. O ex-vocalista não descarta uma reunião do conjunto, mas sofre resistência dos demaisMontagem R7/Divulgação
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Raça Negra
O grupo foi um dos primeiros a colocar o romantismo nas rodas de samba e pagode. Uns dos grandes sucessos do grupo foram É Tarde Demais, Cigana e Cheia de Manias. Com mais de 30 anos de história, o conjunto voltou a contar com o vocalista original Luiz Carlos na liderançaMontagem R7/Divulgação
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Art Popular
Mesmo sem Leandro Lehart, o grupo deu continuidade ao trabalho. Hoje, nomes como Pedrinho Black e Ricardinho assumiram os vocais. Com sangue novo na batucada, Marcio Art decidiu sair em carreira solo neste ano e também assumiu o compromisso do projeto Amigos do Pagode 90. Da época da formação original, ficaram sucessos como Pimpolho e a romântica Eternamente FelizMontagem R7/Divulgação
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Os Travessos
Quando Rodriguinho era vocalista, músicas como Tô te Filmando e Quando a Gente Ama eram hits garantidos nas rádios. Depois de uma briga interna, Rodriguinho seguiu carreira solo. O cantor não cogita uma volta nem mesmo para uma turnê comemorativa como Alexandre Pires e BeloMontagem R7/Divulgação