Ao se lançar em carreira solo logo após a trágica morte do irmão Cristiano Araújo, Felipe Araújo precisou provar para os fãs e ao mercado sertanejo que a opção não era apenas oportunismo. Com oito meses de estrada, ele garante que conseguiu mostrar que a escolha foi acertada e que deixar de cantar em dupla foi um bom negócio. Nesse meio tempo, ele constituiu uma base de fãs numerosa e uma agenda de shows consistente. Atualmente, Felipe realiza cerca de 15 apresentações por mês, com destaque para o sucesso atingido no Norte e Nordeste.
Para celebrar essas marcas, Felipe planeja gravar um DVD em junho, que deve ser lançado quando ele estiver próximo de completar um ano de estrada. Na entrevista a seguir, ele comenta esse projeto, a amizade com jogadores de futebol e influência familiar na carreira
R7 — Você ainda enfrenta comparações com seu irmão?
Felipe Araújo — Muita gente fez essa comparação. Alguns, até em tom pejorativo. Na internet rolou muito. Mas não to nem aí. Não me incomoda. Sempre cantei e fiz de tudo para minha carreira dar certo. Não comecei a cantar no ano passado
R7 — Seu pai auxilia sua carreira como auxiliava na do Cristiano?
Felipe Araújo — Meu pai sempre foi ligado à música. Ele gosta muito de se envolver em shows e produções. Então é normal que se envolva nas carreiras dos filhos. Ele está sempre comigo na estrada e é a pessoa em que mais confio
R7 — Em junho faz um ano que o seu irmão morreu? Vai ter alguma homenagem ao Cristiano este ano?
Felipe Araújo — Vai ter homenagem, sim. É importante manter sempre em evidência. Estamos fazendo tudo com muito cuidado, porque é preciso lançar apenas material que seja memorável
R7 — Você tem feito sucesso principalmente no Norte e Nordeste. Como foi ser abraçado por esse público? Felipe Araújo — Bora Beber tocou bastante por lá. Também ganhou algumas regravações de artistas locais É um público muito especial, cheio de energia positiva
Divulgação
R7 — É verdade que você queria ser jogador de futebol profissional e é considerado um craque do sertanejo?
Felipe Araújo — Eu jogo direitinho. Não sou craque, não. Futebol é legal por causa das brincadeiras. E como sou corintiano, tenho bastante amizade com jogadores do time, como o Danilo, Cassio e o Guilherme. Mas eu mando bem mesmo é no Fifa. Levo sempre um video game nas viagens para a gente fazer um campeonato antes dos shows