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Misturando fofura com lado sombrio, Melanie Martinez supera bullying : "Ser diferente é maravilhoso"

Cantora faz dois shows no Brasil e conversou com o R7 sobre seu visual autêntico

Pop|Do R7

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Quando falamos de música pop, um estilo marcante ajuda muito a fazer com que o artista seja reconhecido, certo? Lady Gaga e suas roupas extravagantes, Katy Perry e seus looks coloridos, Lorde e sua vibe de gótica suave, e por aí vai. Nesse quesito, a cantora americana Melanie Martinez também se destaca. Com apenas 20 anos, ela já conquistou uma legião de fãs, mesmo tendo lançado apenas um EP, o Dollhouse, e um CD, o Cry Baby. Misturando um lado fofo e infantil com músicas que falam de experiências mais maduras e até meio sombrias, ela ganhou adoradores das mais variadas idades. No Brasil para dois shows, Melanie conversou com o R7 e falou sobre equilibrar esses dois lados, sobre sua relação com os brasileiros e também sobre sofrer bullying na escola por ser "diferente". Veja o papo completo nas próximas fotos! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser
Melanie escreve músicas desde os 14 anos, mas ganhou fama em 2012 ao participar do programa The Voice dos EUA, no qual foi treinada por Adam Levine e terminou entre os 5 melhores. Essa é a primeira vez de Melanie no Brasil e ela contou ao R7 que tem uma relação boa com os brasileiros na internet.  — É muito empolgante! Eu estou muito empolgada para conhecer as pessoas. Durante a última semana, os fãs ficaram me mandando mensagens no Twitter sobre os shows. É muito bom poder viajar de onde eu venho para um país diferente e encontrar tanta gente apaixonada pelo meu trabalho, querendo me conhecer. Eu converso bastante com os fãs brasileiros para ver quais são as músicas favoritas deles. Amo ser honesta com eles e ter aquela relação real, não só "oi, venham ao meu show ou comprem meu CD" [risos]. Essas pessoas estão ouvindo e se conectando com as músicas, sabe?
Apesar do visual colorido e inspirado em temas infantis, Melanie canta letras obscuras em músicas como Soap, na qual diz que precisa lavar a boca por ter dito algo que não deveria sobre amar alguém. Já em Pitty Party, ela fala sobre uma festa de aniversário em que nenhum dos convidados aparecem e ela acaba sozinha chorando.  — Mesmo quando eu era mais nova, eu escrevia músicas bem sombrias. Com o CD Cry Baby eu queria focar no contraste entre luz e escuridão. A luz é o lado doce daquelas canções de criança, mas por trás disso temos um conteúdo bem adulto. E foi bastante desafiador também, porque ao invés de escrever uma música sobre amor, pensei "que tal falar de amor de um jeito deturpado?". Eu escrevo músicas como se estivesse pintando, é muito visual. Em determinado momento, o CD virou também uma história sobre essa personagem chamada Cry Baby. Ela é baseada em mim, então tem muito coisa nela que é minha
Por conta de seu visual todo particular, Melanie revela que já sofreu com piadas maldosas na escola e nas redes sociais.  — É terrível! Eu sofri muito bullying quando era criança e isso me levou a ter inseguranças. Crianças são crianças e sempre vão implicar umas com as outras. Eu tenho uma história pra contar sobre isso. Na escola, tinha um garoto que fazia muito bullying comigo, ele me atormentava. Não sei, talvez ele gostasse de mim. É idiota, mas eu pensava "ele me machucou tanto, será que eu sou essas coisas que ele fala?". Mais tarde, anos depois, eu acabei encontrando com ele e nós ficamos amigos. Ele nem sabia que tinha causado tantas coisas em mim, ele era uma criança como eu passando por seus próprios problemas e pode ter explodido em outra pessoa, no caso eu. Foi errado, mas ele era uma criança. Crianças fazem coisas estúpidas
Melanie então aconselha os fãs que passam por situações ruins por serem autênticas. — Para as pessoas que estão sofrendo bullying, lembrem-se que todo mundo um dia vai crescer e continuem fazendo o que vocês querem, o que vocês gostam, porque isso pode te levar a alcançar coisas maravilhosas. Ser diferente é maravilhoso, não algo do que se envergonhar. Ser diferente não é uma coisa ruim, é algo bom
Os clipes de Melanie são um show a parte, com produção caprichada, já que ela adora contar histórias usando também o visual para embasar suas músicas. Com isso, ela conseguiu a atenção de crianças, adolescente e adultos.  — Acho que as crianças se ligam no lado mais das fábulas e as coisas coloridas, no visual. Tipo "olha, ela parece um desenho ou uma boneca". Eles não entendem exatamente o que eu digo nas músicas, mas um dia vão entender. Agora, as pessoas mais velhas ouvem e param "Caramba! Eu ouvi o que você cantou, é pesado. Eu entendo". Pessoas mais velhas costumam ver o lado mais sombrio, enquanto as crianças enxergam o lado mais suave
Cheia de personalidade e extremamente fofa também pessoalmente, Melanie se divertiu quando contei que assisti ao clipe de Pitty Party com a minha mãe do lado. — Na cena em que você "mata" o ursinho de pelúcia, minha mãe falou "Por que ela está fazendo isso, gente?" [risos] Mas eu expliquei o conceito e ela entendeu.  Melanie revelou então que gosta de ver os fãs reagindo ao seu trabalho. — Isso é muito engraçado! Adorei saber disso, gosto de ver as diferentes reações das pessoas. Sensacional! [risos] Não consigo parar de rir!
O CD Cry Baby já está disponível no Brasil. Melanie se apresentou em São Paulo nesta sexta-feira (27), no Carioca Club, e faz show neste domingo (29), no Rio de Janeiro, no Miranda. Os ingressos já estão esgotados

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Quando falamos de música pop, um estilo marcante ajuda muito a fazer com que o artista seja reconhecido, certo? Lady Gaga e suas roupas extravagantes, Katy Perry e seus looks coloridos, Lorde e sua vibe de gótica suave, e por aí vai. Nesse quesito, a cantora americana Melanie Martinez também se destaca. Com apenas 20 anos, ela já conquistou uma legião de fãs, mesmo tendo lançado apenas um EP, o Dollhouse, e um CD, o Cry Baby. Misturando um lado fofo e infantil com músicas que falam de experiências mais maduras e até meio sombrias, ela ganhou adoradores das mais variadas idades. No Brasil para dois shows, Melanie conversou com o R7 e falou sobre equilibrar esses dois lados, sobre sua relação com os brasileiros e também sobre sofrer bullying na escola por ser "diferente". Veja o papo completo nas próximas fotos! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser
Melanie escreve músicas desde os 14 anos, mas ganhou fama em 2012 ao participar do programa The Voice dos EUA, no qual foi treinada por Adam Levine e terminou entre os 5 melhores. Essa é a primeira vez de Melanie no Brasil e ela contou ao R7 que tem uma relação boa com os brasileiros na internet.  — É muito empolgante! Eu estou muito empolgada para conhecer as pessoas. Durante a última semana, os fãs ficaram me mandando mensagens no Twitter sobre os shows. É muito bom poder viajar de onde eu venho para um país diferente e encontrar tanta gente apaixonada pelo meu trabalho, querendo me conhecer. Eu converso bastante com os fãs brasileiros para ver quais são as músicas favoritas deles. Amo ser honesta com eles e ter aquela relação real, não só "oi, venham ao meu show ou comprem meu CD" [risos]. Essas pessoas estão ouvindo e se conectando com as músicas, sabe?
Apesar do visual colorido e inspirado em temas infantis, Melanie canta letras obscuras em músicas como Soap, na qual diz que precisa lavar a boca por ter dito algo que não deveria sobre amar alguém. Já em Pitty Party, ela fala sobre uma festa de aniversário em que nenhum dos convidados aparecem e ela acaba sozinha chorando.  — Mesmo quando eu era mais nova, eu escrevia músicas bem sombrias. Com o CD Cry Baby eu queria focar no contraste entre luz e escuridão. A luz é o lado doce daquelas canções de criança, mas por trás disso temos um conteúdo bem adulto. E foi bastante desafiador também, porque ao invés de escrever uma música sobre amor, pensei "que tal falar de amor de um jeito deturpado?". Eu escrevo músicas como se estivesse pintando, é muito visual. Em determinado momento, o CD virou também uma história sobre essa personagem chamada Cry Baby. Ela é baseada em mim, então tem muito coisa nela que é minha
Por conta de seu visual todo particular, Melanie revela que já sofreu com piadas maldosas na escola e nas redes sociais.  — É terrível! Eu sofri muito bullying quando era criança e isso me levou a ter inseguranças. Crianças são crianças e sempre vão implicar umas com as outras. Eu tenho uma história pra contar sobre isso. Na escola, tinha um garoto que fazia muito bullying comigo, ele me atormentava. Não sei, talvez ele gostasse de mim. É idiota, mas eu pensava "ele me machucou tanto, será que eu sou essas coisas que ele fala?". Mais tarde, anos depois, eu acabei encontrando com ele e nós ficamos amigos. Ele nem sabia que tinha causado tantas coisas em mim, ele era uma criança como eu passando por seus próprios problemas e pode ter explodido em outra pessoa, no caso eu. Foi errado, mas ele era uma criança. Crianças fazem coisas estúpidas
Melanie então aconselha os fãs que passam por situações ruins por serem autênticas. — Para as pessoas que estão sofrendo bullying, lembrem-se que todo mundo um dia vai crescer e continuem fazendo o que vocês querem, o que vocês gostam, porque isso pode te levar a alcançar coisas maravilhosas. Ser diferente é maravilhoso, não algo do que se envergonhar. Ser diferente não é uma coisa ruim, é algo bom
Os clipes de Melanie são um show a parte, com produção caprichada, já que ela adora contar histórias usando também o visual para embasar suas músicas. Com isso, ela conseguiu a atenção de crianças, adolescente e adultos.  — Acho que as crianças se ligam no lado mais das fábulas e as coisas coloridas, no visual. Tipo "olha, ela parece um desenho ou uma boneca". Eles não entendem exatamente o que eu digo nas músicas, mas um dia vão entender. Agora, as pessoas mais velhas ouvem e param "Caramba! Eu ouvi o que você cantou, é pesado. Eu entendo". Pessoas mais velhas costumam ver o lado mais sombrio, enquanto as crianças enxergam o lado mais suave
Cheia de personalidade e extremamente fofa também pessoalmente, Melanie se divertiu quando contei que assisti ao clipe de Pitty Party com a minha mãe do lado. — Na cena em que você "mata" o ursinho de pelúcia, minha mãe falou "Por que ela está fazendo isso, gente?" [risos] Mas eu expliquei o conceito e ela entendeu.  Melanie revelou então que gosta de ver os fãs reagindo ao seu trabalho. — Isso é muito engraçado! Adorei saber disso, gosto de ver as diferentes reações das pessoas. Sensacional! [risos] Não consigo parar de rir!
O CD Cry Baby já está disponível no Brasil. Melanie se apresentou em São Paulo nesta sexta-feira (27), no Carioca Club, e faz show neste domingo (29), no Rio de Janeiro, no Miranda. Os ingressos já estão esgotados

Quando falamos de música pop, um estilo marcante ajuda muito a fazer com que o artista seja reconhecido, certo? Lady Gaga e suas roupas extravagantes, Katy Perry e seus looks coloridos, Lorde e sua vibe de gótica suave, e por aí vai. Nesse quesito, a cantora americana Melanie Martinez também se destaca. Com apenas 20 anos, ela já conquistou uma legião de fãs, mesmo tendo lançado apenas um EP, o Dollhouse, e um CD, o Cry Baby. Misturando um lado fofo e infantil com músicas que falam de experiências mais maduras e até meio sombrias, ela ganhou adoradores das mais variadas idades. No Brasil para dois shows, Melanie conversou com o R7 e falou sobre equilibrar esses dois lados, sobre sua relação com os brasileiros e também sobre sofrer bullying na escola por ser "diferente". Veja o papo completo nas próximas fotos! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser

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