O DJ e empresário Iraí Campos resolveu abrir duas novas casas noturnas. Em agosto, a lendária figura da noite paulistana inaugura o TH Hall no dia 6 e o Tinder Club, no dia 28. Além destes espaços, ele também está à frente da The History (Vila Olímpia) e da Le Revê (Baixo Augusta)
Por enquanto, ainda não há imagens da Tinder Club, que vai ficar pronta dentro de duas semanas. Na galeria, as fotos são da TH Hall
Divulgação
O TH Hall surgiu com a demanda de clientes da The History que consultavam Iraía para realizar casamentos, aniversários e eventos corporativos no espaço.
— Como não havia datas disponíveis para esse tipo de evento, resolvemos criar essa casa, que fica ao lado do The History. É uma construção diferenciada, com palco subterrâneo que só aparece no salão no momento dos shows
Divulgação
A ideia é aproveitar o espaço também para realização de shows musicais e stand up comedy.
— É bem diferente de tudo que já me envolvi até hoje. E, claro, pensei na construção desse ambiente para que ele não fosse concorrente das minhas outras baladas.
Divulgação
Iraí revela que até o fim do mês inaugura outra casa. A Tinder Club ficará localizado no Itaim Bibi, na rua Mario Ferraz. O espaço surgiu influenciado pelo aplicativo de celular que promove encontro entre solteiros. Não à toa, é esse o filão de frequentadores que o empresário quer atingir.
— Vamos tocar os sucessos da atualidade da música eletrônica mais comercial. Casais e famílias também são bem vindos, mas o foco do espaço são os solteiros que estão em busca de paquerar.
Divulgação
Iraí comenta que resolveu apostar na ampliação dos negócios em 2015 porque viu oportunidades para crescer no segmento de casas noturnas.
— Muitas pessoas reclamam do momento econômico, mas eu acredito que há muito público para baladas em São Paulo. Se o momento não tá legal para as classes C e D, aproveitamos para atrair as classes A e B. Uma hora tudo volta ao normal.
Divulgação
Iraí, que começou como DJ nos anos 80, diz que a situação privilegiada entre os empresários noturnos de São Paulo não faz com que ele se comporte com deslumbramento.
— No início, eu só almejava ter 10% de uma casa. Para mim, já estaria ótimo. Hoje, sou dono de quatro baladas. Mas eu me composto como um funcionário qualquer. Fiscalizo banheiros, pego papel do chão.
Divulgação
O DJ e empresário completa dizendo que o segredo para manter baladas abertas por tantos anos é fruto de um trabalho que foge de ciladas do segmento.
— É preciso respeitar o cliente, antes de mais nada. Por exemplo: sou totalmente contra locais que seguram a entrada para fazer muvuca na porta e fingir que está bombando. Se a pessoa entrar e notar que está vazio, se sente enganada e não volta mais. Tem que ser transparente e cuidar do cliente desde o momento que ele pisa na sua calçada