O ator e comediante Paulo Gustavo, que morreu hoje, aos 42 anos, em decorrência da Covid-19, na contramão de dezenas de artistas e apresentadores, nunca dependeu exclusivamente da televisão aberta para trilhar os seus caminhos.
Claro que teve experiências por lá, participações, mas o segmento não se tornou uma “prisão” para ele.
A TV convencional corria atrás do seu trabalho para projetos maiores, mas, por alguma razão, ele preferia se manter mais fiel à TV paga. Onde brilhou de fato. Fez sucesso. Como também brilhou no teatro e no cinema.
Integrante do humorístico "Vai que Cola", do canal "Multishow", ele disse Não algumas vezes para a TV Globo. Chegou inclusive a estar na mira para fazer novelas. Só que não.
Sempre deixou claro que não tinha a TV aberta-dependência.
E as bilheterias de "Minha Mãe é uma peça" são uma prova disso.
A comédia inspirada na peça homônima escrita pelo ator levou milhares aos cinemas, públicos de todas as idades.
Aliás, responsável por algumas das maiores bilheterias do nosso cinema e teatro, Paulo também liderou outros projetos de sucesso no Multishow – “220 Volts”, “A Vila”.
O fato é que, independentemente de veículo, era um artista muito versátil.
E, lamentavelmente, a Covid-19 tira a vida de mais um grande profissional.