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Cinco historinhas pouco conhecidas de Renato Russo e Legião Urbana

O cantor, que morreu há 25 anos, deixou uma obra gigantesca e também vários casos divertidos que valem ser relembrados

Odair Braz Jr|Do R7

Renato Russo e seus companheiros do Legião Urbana
Renato Russo e seus companheiros do Legião Urbana Renato Russo e seus companheiros do Legião Urbana

Neste 11 de outubro, completam-se 25 anos da morte de Renato Russo. Em 1996, o Legião Urbana perdia seu vocalista e compositor, que entrava para a história e se transformava numa lenda da música e do rock brasileiro. Renato meio que se igualou a Raul Seixas e, assim como o roqueiro baiano, passou a ter um grande grupo de fãs e admiradores que continuam firmes na adoração mesmo décadas após sua morte.

Esse fanatismo por Renato é alimentado tanto pela obra que deixou com seu trabalho com a banda e discos-solo como também pela vida pessoal cheia de ótimas histórias para contar, desde o modesto início da carreira, em Brasília, até o estrelato, em todo o Brasil.

Veja cinco histórias pouco conhecidas de Renato e sua banda:

RPM

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Renato e Paulo Ricardo se entrevistaram numa matéria da revista Bizz, em 1986. Durante a conversa, o vocalista do Legião Urbana contou que tinha uma música chamada "Revoluções Por Minuto". Quem acompanha o rock brasileiro sabe que esse é o nome de uma canção da banda RPM (cuja sigla significa exatamente Revoluções Por Minuto) e também é o título do primeiro álbum da ex-banda de Paulo.

REI DO ROCK

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Renato era fã de Elvis e Beatles
Renato era fã de Elvis e Beatles Renato era fã de Elvis e Beatles

Renato Russo era um grande fã de Elvis Presley. Essa é uma informação até um pouco surpreendente, afinal não dava para perceber muito nas músicas e nas atitudes de Renato a proximidade com o cantor americano. Mas é mesmo um fato que ele gostava de Elvis, principalmente quando começou a se interessar por rock. Renato era muito fã dos Beatles e também de Elvis, e ouviu durante muito tempo as músicas dos dois artistas.

NADA DE FESTIVAIS

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O Legião Urbana nunca participou de grandes festivais de música. Na década de 90, durante vários anos aconteceu o Hollywood Rock, um megaevento de rock que trazia para o Brasil – com apresentações em SP e no Rio – os principais nomes do gênero. Apresentaram-se no festival artistas como Nirvana, Red Hot Chili Peppers, Aerosmith, Bob Dylan, Duran Duran, entre outros. E os mais destacados músicos brasileiros também sempre estavam presentes, menos o Legião. A banda nunca tocou porque Renato Russo era contra. Ele acreditava que não combinava nem um pouco tocar suas músicas, em sua maioria com mensagens quase anárquicas, como “Geração Coca-Cola”, num evento patrocinado por uma grande marca de cigarros.

HOLOGRAMA

A versão holograma de Renato Russo
A versão holograma de Renato Russo A versão holograma de Renato Russo

Já virou uma prática comum na indústria da música trazer de volta ao palco, de alguma maneira, artistas que morreram. Alguns retornam em telas gigantescas de alta definição, e alguns outros ressurgem em holograma. Esta última modalidade foi a que colocou Renato Russo de volta à ativa em 2013 num show em sua homenagem no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A ideia de usar holograma foi de Giuliano Manfredini, filho do vocalista e dono dos direitos da marca Legião Urbana.

MENTIRINHA NO NOME DA PRIMEIRA BANDA

Aborto Elétrico foi a primeira banda de Renato Russo e junto dele estavam os irmãos Fê e Flávio Lemos, que mais tarde seriam integrantes do Capital Inicial (grupo em que estão até hoje, aliás). Sobre o Aborto Elétrico, Renato disse uma vez à revista Bizz que o nome surgiu de um evento de que ele havia tomado conhecimento no qual uma garota grávida teria sido agredida pela polícia com um cassetete elétrico. Isso teria provocado nela um aborto, daí o nome da banda. Anos depois, Fê Lemos, que leu essa história na revista, disse também à Bizz que foi tirar satisfação com Renato e perguntou por que ele havia contado aquilo, já que era uma mentira. A resposta de Renato: “Não importa, você tem que inventar! São os factoides, né? É saber o que falar para criar impacto”.

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