Você sabia que ao longo da gestação o próprio corpo se encarrega de deixar a mama pronta para a amamentação? “Os ductos mamários e as células que serão responsáveis pela produção do leite começam a se desenvolver e a área fica mais irrigada de sangue, e a consequência mais perceptível disso é o aumento do volume das mamas”, explica a ginecologista e obstetra do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), Daniela Gomes.
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A especialista reforça que existem quatro tipos de mamilos: alongado (ou comprido), invertido, plano e normal. “O normal é o tipo de mamilo mais comum nas mulheres, aquele que se exterioriza pelo menos um centímetro em relação à aréola, sem a necessidade de estímulos. O plano é o mamilo que está praticamente na mesma linha da aréola, nota-se apenas o seu desenho, mas ele não é projetado. O invertido é o mamilo não visualizado, pois fica para dentro da aréola. Existem dois tipos de mamilos invertidos e o mais raro é o invaginado, ou invertido propriamente dito, que não pode ser alterado. Já o mamilo retrátil ou umbilicado pode ser projetado para fora ao ser estimulado. Enquanto que o mamilo alongado ou comprido é muito saliente”, diferencia a obstetra.
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Segundo a obstetra, em alguns casos, as mulheres que possuem o mamilo plano ou invertido apresentam alguma dificuldade para amamentar, pois não são suficientemente salientes para que o bebê consiga alcançar e realizar a sucção. “Já quem tem mamilos alongados deve reparar se o bebê pega apenas o bico, o que favorece a formação de fissuras ou se apresenta reflexo de vômito ao fazer a pega”, observa.
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A médica reforça que não há comprovação científica de que o banho de sol ajude a fortalecer os mamilos, mas quando tomado até às 11h e após às 16h é saudável como um todo para a gestante.
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Outro mito que ela faz questão de derrubar: “Não é necessário esfregar os mamilos com esponja áspera ou toalha para torná-los mais resistentes”, diz Daniela Gomes.
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A obstetra orienta a não usar cremes ou pomadas nos mamilos, apenas se houver fissuras. “Nesse caso, o médico indicará o medicamento adequado. É importante sempre consultar um especialista antes de aplicar qualquer tipo de medicamento durante a período lactário”, reforça.