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Tá dominado! Pesquisa aponta que o Brasil é sertanejo

Com uma pegada mais moderna, o ritmo caipira é a preferência nacional de acordo com pesquisa

Retrospectiva 2013|Do R7

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Quando surgiu por volta de 2007, o sertanejo universitário fez muita gente torcer o nariz. Mas, foi passando o tempo, muita dupla foi brotando e o movimento cresceu e virou uma onda que mudou muita coisa não só no estilo caipira como na cultura brasileira. Uma pesquisa realizada este ano mostrou o que muita gente que curte a noite e ouve rádio já sabia: o Brasil é sertanejo
O Ibope divulgou em outubro uma pesquisa chamada Tribos Musicais, focada nas principais capitais e nas regiões metropolitanas que indica o que os ouvintes de rádio escutam. De acordo com os dados, dos 73% dos brasileiros que ouvem rádio 58% preferem o sertanejo. A MPB aparece em segundo lugar com 47%, seguida pelo samba com 44%. A pesquisa também apontou que o interior do Sul/Sudeste é 72% sertanejo
Consolidado no País, o sertanejo deixou de ser unicamente universitário e se tornou pop, onde ora é eletrônico ora funk, passando pelo axé. Na verdade, o gênero se apossou de um pouquinho de cada estilo para montar o que é hoje e conquistar várias tribos
Com a leva de sertanejos dominando as paradas, Raul Gil critica a nova geração de cantores, que ele diz enganar o público com playback.  — Esses sertanejos não estão com nada. Até hoje, desafio muitos que só sabem dublar. Se cantarem ao vivo, realmente, é uma desgraça
Falar de carro, de bebida e de mulheres soltinhas na balada foram os principais temas deste ano, o que fez do sertanejo a música das pistas. As músicas Camaro Amarelo, da dupla Munhoz & Mariano, e Louquinha, dos sertanejos João Lucas & Marcelo, são as músicas mais tocadas nas baladas do País, nos últimos meses, segundo o Ecad, que é o orgão que arrecada direitos autorais no Brasil
A entrada com força na capital ajudou a urbanizar o ritmo. Além do som mais pop, o visual ficou mais moderno. Saíram a bota, o chapéu e a fivela e entraram o topete, camiseta, coturno e as tatuagens. Na balada, você encontra meninas com vestido curto e salto alto e meninos com tênis e camiseta
Gostar de sertanejo deixou de ser brega. Até Lulu Santos que já criticou e lançou o termo “espingarda com dois canos para matar dupla sertaneja” se rendeu e chorou com sertanejos no banquinho do The Voice Brasil
Até mesmo os veteranos deixaram o preconceito de lado e aceitaram os moderninhos. Zezé Di Camargo & Luciano mudaram o discurso e hoje até firmaram parceria com um dos ídolos da nova geração Gusttavo Lima. Antes, eles diziam que os sertanejos universitários tinham repetido de ano

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Quando surgiu por volta de 2007, o sertanejo universitário fez muita gente torcer o nariz. Mas, foi passando o tempo, muita dupla foi brotando e o movimento cresceu e virou uma onda que mudou muita coisa não só no estilo caipira como na cultura brasileira. Uma pesquisa realizada este ano mostrou o que muita gente que curte a noite e ouve rádio já sabia: o Brasil é sertanejo
O Ibope divulgou em outubro uma pesquisa chamada Tribos Musicais, focada nas principais capitais e nas regiões metropolitanas que indica o que os ouvintes de rádio escutam. De acordo com os dados, dos 73% dos brasileiros que ouvem rádio 58% preferem o sertanejo. A MPB aparece em segundo lugar com 47%, seguida pelo samba com 44%. A pesquisa também apontou que o interior do Sul/Sudeste é 72% sertanejo
Consolidado no País, o sertanejo deixou de ser unicamente universitário e se tornou pop, onde ora é eletrônico ora funk, passando pelo axé. Na verdade, o gênero se apossou de um pouquinho de cada estilo para montar o que é hoje e conquistar várias tribos
Com a leva de sertanejos dominando as paradas, Raul Gil critica a nova geração de cantores, que ele diz enganar o público com playback.  — Esses sertanejos não estão com nada. Até hoje, desafio muitos que só sabem dublar. Se cantarem ao vivo, realmente, é uma desgraça
Falar de carro, de bebida e de mulheres soltinhas na balada foram os principais temas deste ano, o que fez do sertanejo a música das pistas. As músicas Camaro Amarelo, da dupla Munhoz & Mariano, e Louquinha, dos sertanejos João Lucas & Marcelo, são as músicas mais tocadas nas baladas do País, nos últimos meses, segundo o Ecad, que é o orgão que arrecada direitos autorais no Brasil
A entrada com força na capital ajudou a urbanizar o ritmo. Além do som mais pop, o visual ficou mais moderno. Saíram a bota, o chapéu e a fivela e entraram o topete, camiseta, coturno e as tatuagens. Na balada, você encontra meninas com vestido curto e salto alto e meninos com tênis e camiseta
Gostar de sertanejo deixou de ser brega. Até Lulu Santos que já criticou e lançou o termo “espingarda com dois canos para matar dupla sertaneja” se rendeu e chorou com sertanejos no banquinho do The Voice Brasil
Até mesmo os veteranos deixaram o preconceito de lado e aceitaram os moderninhos. Zezé Di Camargo & Luciano mudaram o discurso e hoje até firmaram parceria com um dos ídolos da nova geração Gusttavo Lima. Antes, eles diziam que os sertanejos universitários tinham repetido de ano

Quando surgiu por volta de 2007, o sertanejo universitário fez muita gente torcer o nariz. Mas, foi passando o tempo, muita dupla foi brotando e o movimento cresceu e virou uma onda que mudou muita coisa não só no estilo caipira como na cultura brasileira. Uma pesquisa realizada este ano mostrou o que muita gente que curte a noite e ouve rádio já sabia: o Brasil é sertanejo

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