No programa
da última segunda-feira (29), o programa Roberto Justus + recebeu a presença
dos humoristas Mhel Marrer, Gigante Léo e Felipe Xavier. Em entrevista exclusiva
ao R7, eles contaram o que pensam sobre o humor negro e sobre os limites dentro
da comédia. Veja na galeria a seguir
Mhel Marrer
confessou que os humoristas se limitam muito! “Eu tenho uma opinião bem
diferente do resto dos humoristas. Para mim humor não tem limite! E esse é o
problema da galera que faz humor negro, eles se limitam a fazer sempre as mesmas
piadas. Se não tem limites, então não tem limites! Eu amo humor negro mas é fácil demais fazer esse tipo de humor, eu quero ver
fazer diferente! Quero ver fazer algo
que o resto não faz”, disse
Mhel ainda disse: “Eu
não sou contra o humor negro porque não sou contra a liberdade de expressão, eu
não quero ninguém censurando o que eu tenho acesso a ouvir ou não, mas eu acho
que os humoristas deviam trabalhar um pouquinho mais a cabecinha e fazer algo
diferente. É algo que eu mesma fico me policiando, porque eu acho que falar
dos estereótipos é muito fácil”, completou
Para Gigante Léo, o limite do humor é a graça! “Humor negro
é uma palavra complicada né, o próprio nome já é discriminatório. Eu concordo
com a Mhel, mas eu acho que o limite do humor é a graça! Se eu estou numa
sinagoga eu não vou fazer piada de judeu que ninguém vai achar graça e vai ser algo
ofensivo, então ali está o meu limite. Mas se eu estiver num bar e fizer piada sobre judeus não vai ser ofensivo naquele local, então o limite é outro” revelou
“Se você esta num local que permite fazer humor, vai fundo,
vá e faça! Por isso que eu acho que o limite é a graça, não a censura”,
completou Gigante Léo
Felipe Xavier revelou que não acha graça no humor negro e
que o verdadeiro desafio está em fazer graça para todo mundo. “Essa não é a
minha praia. A minha história toda é atrelada ao rádio e no rádio não tem faixa
indicativa então você faz uma piada que todo mundo está ouvindo. Então
eu passei a minha vida inteira fazendo um tipo de humor que é engraçado e é pra
todo mundo, esse é o maior desafio!”, desabafou
“É isso que eu gosto de fazer no meu humor. Algo
que seja engraçado e para todo mundo! Humor negro com as minorias é muito fácil
e eu não acho graça, não sou dessa linha”, finalizou Felipe