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Denis Moreira/R7Quando se fala na Bahia, muita gente pensa na axé music e no Carnaval, tido como o maior do mundo. Outros se lembram do clima tropical e das lindas praias como a de Itapoã, aquela da música (“Passar uma tarde em Itapoã...”), e das regiões de Trancoso e do Morro de São Paulo.
Ok, a terra de Ivete Sangalo e Jorge Amado tem tudo isso, mas não para por aí. O Estado possui outros encantos que valem a visita, incluindo muitos pontos históricos, culturais e relacionados à forte religiosidade da população local.
O Pelourinho é um dos lugares que qualquer pessoa que viaja à Bahia tem obrigação de conhecer. Entre as suas ladeiras com calçadas estreitas e ruas de paralelepípedo, o lugar onde os escravos eram castigados no período do Brasil Colônia tornou-se o principal polo cultural da capital Salvador.
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No Pelô, como os baianos chamam a região, há restaurantes, lojas de artesanato, igrejas, prédios históricos e bares, entre outras atrações. Blocos afro que têm sede na região, como o Olodum e o Afoxé Filhos de Gandhy, costumam fazer shows, inclusive durante a semana – nas noites de terça-feira, segundo os moradores, o negócio ferve por ali.
Diversão não falta e o cenário encanta, mas é preciso tomar cuidado: há queixas de furtos e roubos de turistas na região, especialmente a partir do fim da tarde.
O Pelourinho era usado no período do Brasil Colônia como o local onde os escravos eram castigados
DivulgaçãoUm dos pontos mais conhecidos do Pelourinho, tombado pela Unesco em 1985 como Patrimônio Cultural da Humanidade, é o largo onde ficam a Fundação Casa de Jorge Amado e o Museu da Cidade.
O lugar serviu de cenário para a gravação do clipe da música They Don’t Care About Us, de Michael Jackson, e de filmes como Dona Flor e Seus Dois Maridos.
Também no Pelourinho, encontra-se o Largo Terreiro de Jesus, onde o turista pode ver shows de capoeira, dança e música. Também dá para visitar o Museu da Misericórdia, galerias de arte, teatros e igrejas como a Catedral Basílica, a da Ordem Terceira de São Domingos e a de São Pedro dos Clérigos, entre outros lugares interessantes.
Na mesma região, está a Igreja e Convento de São Francisco, que merece um capítulo à parte. Construída entre 1708 e 1758 a igreja é sem dúvida uma das mais bonitas do Brasil.
É considerada a principal representante da arte barroca da Bahia graças à estrutura simétrica à perfeição (se um elemento é visto de um lado, certamente estará no outro) e detalhes riquíssimos no estilo rococó que são feitos de cedro e com acabamento a ouro.
Para quem gosta de arquitetura, religião, história ou simplesmente ver coisas belas, a visita é recomendadíssima.
A Igreja e Convento de São Francisco tem decoração baseada na arte barroca e se destaca pelos detalhes em ouro
Denis Moreira/R7Bahia também é cultura
Por falar em igreja, não dá para ir a Salvador sem visitar a paróquia do Senhor do Bonfim, situado na Cidade Baixa.
O templo tornou-se o mais famoso da capital baiana por causa da cerimônia da Lavagem do Bonfim, segunda festa mais popular do Estado, em que baianas com trajes típicos do candomblé jogam água de cheiro em suas escadarias desde 1754, sempre na segunda quinta-feira de janeiro.
A paróquia é o maior símbolo do sincretismo religioso da cidade: o catolicismo, os cultos africanos e outras crenças convivem harmoniosamente, muitas vezes no mesmo espaço. Prova disso é que milhares de pessoas vão até lá diariamente para amarrar as fitas do Senhor do Bonfim – cujas cores são escolhidas em homenagem aos orixás, segundo a crença popular – em sua grade.
O folclore diz que elas devem ser presas com três nós, um para cada pedido, que serão realizados assim que a fita se romper com o tempo.
Outra fortificação muito interessante da Bahia é a Casa da Torre de Garcia D’Ávila, que fica a uma distância de 80 km de Salvador, na cidade de Mata de São João (perto da praia do Forte).
Considerada a primeira grande construção portuguesa feita no Brasil, é o único castelo medieval existente no continente americano. Foi construída entre 1551 e 1624 e pertencia a Garcia D’Ávila, apontado como filho de Tomé de Souza (primeiro Governador Geral do Brasil e fundador da cidade de Salvador).
A Casa da Torre de Garcia D’Ávila é o único castelo medieval existente no continente americano
Denis Moreira/R7Em um passeio por Salvador, o Forte de Santo Antônio da Barra não pode faltar. Mais antiga edificação militar do Brasil, o local abriga o conhecidíssimo Farol da Barra, construído em 1534 (é o mais velho das Américas) e que até hoje acende durante a noite para orientar e servir como referência para embarcações. Lá também se encontra o Museu Náutico da Bahia, que tem vários achados arqueológicos ligados à navegação: maquetes e peças de navio, réplicas de mapas e cartas náuticas fazem parte dos objetos expostos.
O ponto alto do passeio é subir até o alto da escadaria da torre, que tem 22 metros de altura, e ver um cenário de encher os olhos: a Baía de Todos os Santos – segunda maior do mundo em extensão, que inclui a famosa ilha de Itaparica – e as lindas praias do Porto da Barra e do Farol da Barra. Não deixe de levar a máquina fotográfica!
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*O repórter viajou a convite da rede de hotéis Vila Galé
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