Cary Fukunaga é acusado de assédio por três atrizes
Montagem R7O diretor Cary Fukunaga, do filme 007 - Sem Tempo Para Morrer foi acusado de assédio sexual por três atrizes, Rachelle Vinberg, Hannah Loesch e Cailin Loesch. Elas usaram as redes sociais para denunciar as atitudes do cineasta.
Tudo começou quando Cary fez uma postagem nos stories: “Enquanto isso, na América, a Suprema Corte está prestes a nos colocar um passo mais perto da guerra contra nós mesmos... Legitimando uma guerra contra os direitos das mulheres”, escreveu.
Rachelle, então, respondeu: “Ele postou isso hoje. E isso me irrita porque ele literalmente não se importa com as mulheres. Ele só as traumatiza. Eu falei com muitas garotas. Vai se f****, Cary”.
Além disso, ela contou que o diretor queria que os dois vivessem um relacionamento, quando ela tinha 18 e ele 38 anos. Eles se relacionaram por três anos e Rachelle disse que foi forçada à situação.
Ela contou que o envolvimento dos dois a fez procurar ajuda psiquiátrica e que descobriu um estresse pós-traumático: "Passei anos com medo dele. Ele é um aliciador e tem feito isso há anos. Cuidado, mulheres", escreveu.
Após ler o relato de Rochelle, as irmãs gêmeas Hannah e Cailin Loesch, que trabalharam com o cineasta na série Maniac também contaram o que aconteceu entre elas e o diretor.
As duas disseram que ele fazia perguntas constrangedoras para elas, por exemplo, se elas eram virgens. Cary também tentou mais de uma vez ir para a cama com as irmãs juntas, além de oferecer drogas à elas. Elas tinham 20 anos na época do acontecimento.
Hannah e Cailin postaram uma foto acompanhadas de Rachelle com a seguinte legenda: "Estamos juntas nessa. Nós queremos agradecer a cada um de vocês que nos responderam com amor e apoio. Significa mais do que vocês imaginam e validou a nossa decisão de falar, apesar do medo. Nossas DMs estão sempre abertas e nós queremos que vocês saibam que estamos aqui para vocês também". Confira, a seguir, o tuíte:
Essa não é a primeira vez que Fukunaga é acusado de assédio sexual. Em 2014, ele foi acusado de demitir a atriz Raeden Greer, que estava gravando a série True Detective, porque ela tinha se recusado a gravar uma cena de topless, que não estava no contrato.