Swellen Sauer, ex-namorada de Nego do Borel, terminou de escrever um livro que promete revelar detalhes de seus relacionamentos amorosos. Ainda sem data definida para começar a ser vendido, Nasci Para Ser Traída aborda os inúmeros casos de infidelidade enfrentados pela produtora cultural. A obra vai desde a adolescência e faz um panorama da vida pessoal dela, que já namorou outros famosos — como jogadores do Flamengo e do São Paulo que não tiveram os nomes revelados.

Em entrevista exclusiva ao R7, Swellen esclarece como tomou coragem para explorar esses conflitos pessoais e divulgá-los em um livro. Além disso, ela esclarece que já superou esses rompimentos traumáticos, responsáveis por causar depressão na produtora

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R7 — O que te motivou a escrever um livro que expõe detalhes da sua privacidade?
Swellen Sauer — Meu último relacionamento. Fui novamente traída e, como sei da minha fragilidade emocional, resolvi fazer do limão podre uma limonada.  Foi um mês de terapia para a recuperação

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R7 — O título é forte. Por que acha que nasceu para ser traída?
Swellen — O título foi sugerido pela minha amiga Nathalia Rodrigues, comentarista do programa Esquenta e considerada pela revista Vogue de maio de 2016 como uma das 13 negras mais influentes do Brasil. A Nath é deficiente visual e, por isso, tem uma sensibilidade muito grande. Ela sabe bem sobre minha vida, por isso também a escolhi para fazer a orelha do livro. E sobre achar que nasci para ser traída, não foi e não é uma opção. Acredito em carmas. Talvez esse seja o meu. Ao longo do tempo, aprendi a ser caminho. Ninguém gosta de passar por caminho feio e escuro. Me faço luz, eles chegam, passam e se vão

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R7 — Qual foi o caso de infidelidade mais grave que enfrentou?
Swellen — Acho que foi quando descobri pelo jornal que o jogador do Flamengo que eu me relacionava tinha realmente uma família. Tenho conversas de MSN com mensagens dele jurando que a mulher que me procurou era uma louca de outro Estado. Hoje eu sou capaz de entender muitas coisas. Na época, eu não era. E, quando isso aconteceu, há seis anos, não tínhamos facilidade para pesquisar as coisas com smartphone

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R7 — Você diz que teve depressão após terminar com o Nego. Conte como foi esse período.
Swellen — Eu trabalhava com o Nego, então vivia com ele 24 horas. Separar a vida pessoal da profissional era muito difícil. Toda hora recebia e-mails ou telefonemas de pessoas que queriam me contar coisas sobre ele. Quando demos o ponto final, meus pais largaram a vida deles e se mudaram para minha casa, para cuidar de mim. Eu não me alimentava, não dormia. Foi um período muito difícil

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R7 — Você liberava as traições de Nego nos shows? Qual era o combinado entre vocês?
Swellen — Traição nunca foi liberado.  Eu era apaixonada e não burra. Eu prezo por lealdade e não por fidelidade. É quase impossível um jovem de origem humilde não se deslumbrar com fama e dinheiro. As facilidades são muitas, inclusive de conseguir mulher. E eu sempre avisei a ele que esse momento de deslumbre chegaria. A carne é fraca. É difícil mesmo 

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R7 — Você ainda é amiga dele e da família?
Swellen — Amo a família dele. Sou madrinha da prima do Nego. Inclusive devo desculpas por ter me afastado dela. Não vejo minha afilhada há seis meses. Falei com a mãe dele no dia das mães . Ela foi parte importante na minha vida. E isso ninguém apaga

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R7 — Vocês tiveram um histórico de brigas e ainda rolou o caso do enforcamento com cabo de celular. Como isso aconteceu? Ele te agrediu outras vezes?
Swellen — Nunca existiu agressão. Brigávamos muito. Mas ele briga com todo mundo. Ele é um maluco do bem. Sobre essa história do cabo do celular, prefiro não repetir. Mas não foi tão grave como pintaram. E isso vazou porque fiz um desabafo/brincadeira no meu Facebook, mas sem citar nomes. Não tenho absolutamente nada de ruim pra falar sobre ele. Acho que nos acrescentamos durante o tempo em que ficamos juntos

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R7 — Você acredita que vai encontrar o homem da sua vida, que não vai te trair?
Swellen — Eu não desisto. Mas depois desse último relacionamento, vou ficar solteira por um tempo. Eu tinha mania de curar um amor com o outro. Por carência. Agora preciso de um tempo. Vou namorar meu trabalho, que não é pouco. E se Deus achar que mereço um homem digno e fiel, tenho certeza que ele vai me capacitar pra recebê-lo

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