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Compositor de Luan e Alok lança single e mira mercado internacional

Nova música de Marco Carvalho, 'O Que Ela Virou', já atingiu 1 milhão de views no YouTube; ao R7, cantor disse que pretende compor em espanhol

Música|Gabriela Piva, do R7*

Marco busca lançamento internacional
Marco busca lançamento internacional Marco busca lançamento internacional

Compositor de sucessos de grandes artistas, como Luan Santana, Alok, Lucas Lucco, Marco Carvalho acaba de lançar o single O Que Ela Virou. Em entrevista ao R7, o músico de 26 anos brincou ao dizer que este é o primeiro lançamento "de fato" da carreira dele em ascensão.

A música já está disponível em todas plataformas digitais e também no YouTube, onde atingiu 1 milhão de visualizações.

"Está muito além do que eu imaginava em um tempo muito aquém do que eu imaginei. É meu primeiro milhão. Sem dúvidas, é muito especial", comemorou Marco.

O cantor aproveitou para contar que pretende levar as composições de sucesso para além da fronteira brasileira. Ele chegou a escrever com Ender Thomas, que produziu Simple, de Ricky Martin, e Silverio Lozato, que já trabalhou com Maluma e Enrique Iglesias. Eles se conheceram durante uma viagem que Marco fez para Miami, nos Estados Unidos.

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Marco é autor de hits de Luan Santana
Marco é autor de hits de Luan Santana Marco é autor de hits de Luan Santana

Contudo, não foi a primeira vez que o dono de O Que Ela Virou foi para terras internacionais. A nova canção, inclusive, foi composta durante uma viagem do artista para a Califórnia. Marco brinca ao dizer que a música é "importada".

Natural de Presidente Venceslau, interior de São Paulo, o jovem músico sempre soube o que queria. O começo da carreira, porém, foi um segredo e ele só revelou o que faria após se formar no colégio, pois acreditava que muitas pessoas poderiam "desmotivá-lo" a sair de um município que "ninguém nunca tinha saído" para seguir na carreira musical.

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Durante o bate-papo, o artista contou também que está trabalhando muito durante a quarentena pela pandemia de covid-19 e tem outros três lançamentos a caminho, pelo menos. Um hábito de "botar as coisas em prática" que aprendeu recentemente por meio de processos terapêuticos. 

Confira a entrevista completa

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R7  Como está sendo a quarentena? Está tudo bem com você no meio dessa pandemia?

Marco Carvalho – Tudo certo, eu moro em São Paulo, mas sou do interior do Estado, de Presidente Venceslau. Fui para lá no começo [da pandemia], em março, porque era o aniversário da minha mãe. Pensei em ir para ficar uns 3 ou 4 dias e foi bem quando fechou tudo. Fiquei uns 3 meses lá, que é muito tranquilo. Voltei para São Paulo há umas 3 semanas e estou aqui, trancado. Mas está tudo certo! 

R7 Como foi o lançamento de O Que Ela Viroujá que foi o seu primeiro single sozinho?

Marco – Na verdade, não é o primeiro que sou só eu, mas eu até estava comentando com a galera que é o primeiro lançamento mesmo que eu faço. Eu sempre fui meio doido nas outras vezes, porque lançava tudo sem planejamento. Então, essa é a primeira música que eu fiz um trabalho de pré-lançamento, uns vídeos de divulgação, que acho que foram bem cruciais para o desempenho que a música tá tendo. Foi a primeira que eu fiz um lançamento mesmo, que eu botei em prática em várias coisas que estavam na minha cabeça e está sendo muito legal, meu. Estou muito feliz com o resultado. Não só pelos números, porque os números estão muito legais, assim, mas pela resposta mesmo. Estou recebendo muitos vídeos todos os dias de gente cantando e dançando. Acabei de postar, inclusive, de uma menina que fez um challenge de maquiagem com a música. Estou muito feliz mesmo.

R7  Você falou que lançava músicas sem planejar e que, agora, teve todo um planejamento. Isso te dá mais nervoso? Te deixa com mais expectativa?

Marco – Eu acho que não. Eu acho que foi um divisor de águas para eu perceber que o trabalho está acima da música boa, está acima de tudo. Porque senão vai ser uma música boa dentro de casa. Não vai chegar em ninguém e isso me dá até mais tranquilidade. Na minha cabeça, as ideias eram legais em um primeiro momento. Então, muita coisa eu deixava guardada e não punha em prática. Acho que isso foi muito bom para eu ver que tudo que eu pensar e que for, de fato, legal, tem que pôr em prática que no fim das contas, faz toda diferença. No final das contas, não deixa muito nervoso, não. Eu fico mais tranquilo até.

R7 – E o clipe da música passou de 1 milhão de visualizações no YouTube, né? Como foi isso para você? 

Marco – Foi muito legal. Não foi só no YouTube, foi no Spotify também. No dia que a gente lançou a música, eu tinha mil e pouquinhos ouvintes mensais. Hoje, são 239 mil ouvintes mensais. Fez um mês agora há pouco. Os números são muito legais. Como pessoa, eu já estava muito feliz, porque eu deixei de procrastinar em muita coisa e fiquei mais seguro em relação a essas ideias. Então, não vou dizer que eu não esperava... Eu esperava que ela tivesse um desempenho muito legal, mas está muito além do que eu imaginava em um tempo muito aquém do que eu imaginei. É meu primeiro milhão. Sem dúvidas, é muito especial.

R7 – Você pode contar, então, um pouco da história por trás da música e como você colocou a ideia em prática?

Marco – É uma composição minha e de um amigo meu chamado Lucas Santos, ele é produtor musical. Eu conheci o Lucas em algumas vindas para São Paulo – eu ainda não morava aqui, morava em Goiânia. O Lucas até produziu algumas músicas minhas, mas eu estava nessa fase da procrastinação (risos). Então, teve muita coisa que eu nem lancei, mas ele virou meu amigo e a gente compunha bastante junto. Ele mudou para os Estados Unidos para uma cidade chamada Oakland, na Califórnia, e eu fui visitá-lo em 2018 para passarmos um tempo juntos e compormos. Foi a primeira vez que eu fui para os Estados Unidos. No final das contas, foi a única música que a gente fez, inclusive, no dia do meu aniversário, 18 de setembro. Hoje, eu vejo que não tinha presente melhor. Mas é uma música que sempre foi muito especial para mim, que eu não sabia quando eu ia gravar, mas sabia que ia. Foi em um momento muito bom e perfeito para o papo dela. É importada (risos).

R7  Teve algum motivo específico para você lançá-la agora ou foi por uma questão mais prática mesmo?

Marco – Não. Eu sempre fiz esse tipo de coisa. É um hábito que já ficou para trás, não me orgulho, não indico para ninguém. Mas essa música foi uma das que eu demorei muito [pra lançar]. Eu fiz uma parceria com o Lucas Lucco, chamada Mariana, e é um outro exemplo... Eu fiz a música em 2015, fui gravar só em 2017. Com a maioria das músicas, até uns tempos atrás, acontecia isso. Depois de muita terapia (risos), eu falei: "mano, chega disso aí". Agora, que estou me dedicando à música e à composição, está dando tudo certo.

R7  Eu vi que você pretende lançar outras músicas esse ano. Quais vão ser esses lançamentos?

Marco – O que ela virou faz parte de um projeto que a gente lançou no ano passado. Eu já tinha lançado O Que Te Faz Bem e ainda tem mais três que ainda não foram lançadas. Os próximos lançamentos são essas três músicas e estou com mais cinco em processo de produção.

R7  E com os artistas latinos, como estão as coisas? Sei que você está compondo com eles também...

Marco – Bastante, eu estou trabalhando bastante (risos). Depois dessa primeira vez que fui para os Estados Unidos, eu voltei pra lá e conheci alguns compositores e artistas de lá. A primeira região que eu fui, fala mais inglês. Mas o espanhol eu sempre gostei muito e despertou minha vontade de aprender. Eu fui para Miami, fiquei 14 dias, que é uma galera mais latina. Só falei espanhol lá e desenrolei mais ainda o idioma. Eu já tinha interesse em compor em espanhol, já fiz umas coisas aqui e mandava pra galera de lá e foi a primeira vez que coloquei em prática. Agora, eu pretendo gravar algumas coisas em espanhol. Da mesma forma que eu comecei na composição em português, acho que pode acontecer lá, porque eu tenho mandado bastante coisa para os artistas latinos. Pretendo gravar em espanhol também.

R7  E com quem de lá você está trabalhando?

Marco – Vou citar alguns, me perdoem se eu esquecer de alguém. Eu fiquei mais próximo do Ender Thomas, que tem músicas com Ricky Martin. Tem o Silverio Lozado, que tem música com uma galera, como a Shakira. Então, fiz amizade com uma galera lá, além da música. Hoje, a gente se fala bastante, até fora da música. Eu tenho composto bastante com eles.

R7  Eu vi que sua mãe fala que você já compunha na barriga dela e que sua relação com a música começou aos 4 anos. Como foi sua infância?

Marco – Com os 4 anos foi o meu primeiro contato, porque eu comecei a fazer aula de teclado. Mas desde que eu me conheço por gente, que me deu um estalo, desde que perguntam qual profissão eu ia querer seguir. Eu sou de Presidente Venceslau, uma cidade bem pequena, de 40 mil habitantes, e eu pensei nisso. Pensei que nunca ninguém saiu dali para tocar ou qualquer coisa. Achei que, se eu comentasse com alguém dali, iam mais me desmotivar do que qualquer outra coisa. Então, eu fiquei bem quietinho até o fim da escola. Decidi ir para uma cidade maior quando terminei [o ensino médio] e fiz isso aí. Resumindo a história, quando eu terminei o terceirão, eu fui para Londrina. No meu quarto dia lá, eu fiz uma dupla. A gente começou a cantar em barzinho, em faculdade. O começo de tudo foi por aí. Eu componho desde sempre, mas nunca tinha mostrado para ninguém até ir para Londrina, até porque eu nem sabia como funcionava a profissão.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Camila Juliotti

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