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Mineradora Vale prevê R$50 mi em acordo que visa recuperar o Museu Nacional

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A mineradora Vale acordou com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) um aporte de 50 milhões de reais para contribuir com a reconstrução do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, destruído por um incêndio de grandes proporções em 2018, disseram a instituição de ensino e a empresa à Reuters nesta quarta-feira.

O aporte, que virá da Fundação Vale, está previsto em um projeto de cooperação técnica, a partir de uma parceria entre Vale, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a universidade.

Para a execução do acordo, foi implementada uma estrutura de governança, incluindo a criação de um comitê executivo com a participação das três instituições e um membro independente para assegurar execução eficiente, transparente e responsável dos recursos.

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Em agosto do ano passado, a Reuters havia antecipado que a mineradora estava em negociação para contribuir com a recuperação do patrimônio, após o trágico incêndio.

Em um primeiro momento, segundo a UFRJ, a Vale empenhará 13,8 milhões de reais para a realização dos projetos de arquitetura, de conteúdo e de museografia, a certificação de sustentabilidade ambiental, e outras ações, como as obras de recuperação dos bens integrados, atividades educativas e de mobilização social.

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"Vencida esta etapa, poderemos avançar com a apresentação dos projetos nos mecanismos de incentivo fiscal à cultura e na captação de recursos privados incentivados para a reconstrução", disse em nota o diretor-presidente da Fundação Vale, Hugo Barreto.

À Reuters, o professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Ferraz, ressaltou que os valores da Fundação Vale entrarão quando necessários, uma vez que eles são recursos de "bastante flexibilidade".

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"São os projetos que vão demandar os recursos e não o contrário", disse Ferraz, que também é membro suplente do Comitê Executivo do Projeto Museu Nacional Vive UFRJ.

Segundo o professor, além da verba da Vale, o museu contará ainda com recursos de Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Ministério da Educação (MEC) e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em 2018, o Museu Nacional pegou fogo após um curto circuito em um aparelho de ar condicionado. As chamas se alastraram rapidamente e destruíram total ou parcialmente boa parte do acervo que contava com peças nacionais e internacionais.

A previsão é que as obras da fachada estejam prontas em 2022 e a reconstrução plena do museu em 2025.

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