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Novo RPM é melhor que o RPM original, afirma o guitarrista Fernando Deluqui. Concorda?

Músico entrou em acordo com Paulo Ricardo e agora comanda o grupo RPM - O Legado, tributo à banda original

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Paulo Ricardo e Fernando Deluqui entraram em acordo na Justiça no fim de 2024 Reprodução/Montagem redes sociais

Uma banda como o RPM pode melhorar com a saída de um integrante fundamental como Paulo Ricardo? Para Fernando Deluqui, guitarrista que está no comando do “novo RPM”, é possível, sim.

Deluqui foi guitarrista do RPM, a banda de maior sucesso da música brasileira nos anos 80, quando tinha também entre seus integrantes Paulo Ricardo, Luiz Schiavon e o baterista P.A. O grupo acabou e voltou algumas vezes e, em 2017, Paulo foi tirado da banda pelos outros três, que seguiram em frente.

O enrosco virou uma grande briga na Justiça, Schiavon e P.A. morreram neste meio tempo e Paulo e Fernando continuaram se processando. O cantor e baixista tentava impedir que seu ex-companheiro seguisse como RPM. O guitarrista, por sua vez, contratou outros músicos e disse que tinha sim o direito de usar o nome. Você pode ler aqui sobre esse rolo todo.


Mas no final de 2024, Paulo e Deluqui entraram num acordo: o que havia sobrado do RPM passou a se chamar RPM – O Legado, virando assim uma banda tributo ao grupo original. Há alguns exemplos disso lá fora, como o Dire Straits Legacy. Enfim, a paz reinou entre os roqueiros.

E Deluqui foi há alguns dias num podcast e soltou esta frase: “a gente [Fernando e seus então companheiros de banda] pegou o RPM e melhorou, na minha modesta opinião”. E tentou, em seguida, dar uma amenizada na declaração: “ou a gente modificou de um jeito que para mim ficou melhor. Porque a gente colocou, por exemplo, Ponto de Fuga, que é uma canção que estava esquecida, e o show bombou”.


Isso aí foi o que disse o músico, que agora toca todo o repertório de sua ex-banda sob a alcunha de RPM – O Legado. Com este nome, Deluqui — que agora é o vocalista principal no lugar de Paulo — e seus amigos também já lançaram músicas novas e fazem shows.

No fundo, o que Fernando quis dizer é que a banda que seguiu em frente, em sua nova configuração — sem Paulo — era (ou é) melhor que a versão original. Melhor que o grupo que enfileirou hits, principalmente nos anos 80.


O lance é que todas as atividades do novo RPM, canções inéditas e shows, estão aí na internet e através desse material é possível tirar suas próprias conclusões sobre a afirmação de Fernando.

Assista aos vídeos dos apresentações desta espécie de continuação do grupo e compare com o RPM clássico em ação.

E aí diga se concorda ou não com a afirmação de Deluqui.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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