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Com Alcione, Mocidade festeja quem não deixa o samba morrer

Ziriguidum|Do R7

Solange Cruz, presidente da Mocidade Alegre, e Alcione
Solange Cruz, presidente da Mocidade Alegre, e Alcione

Vestido de paetês longo e justo, cabelo impecavelmente feito, brincos grandes, batom vermelho, sapato de salto baixo e um vozeirão que, meu amigo, dispensa comentários. Assim se apresentou Alcione na noite deste sábado (17) na festa de lançamento do enredo da Mocidade Alegre, que homenageará a cantora no Carnaval de 2018.

A quadra, no bairro do Limão, zona norte de São Paulo, estava lotada. As baianas vestiam as cores da agremiação, mas também incluíram o verde e rosa no figurino em referência a Mangueira, escola de Alcione e uma das atrações da noite. Coube a elas recepcionar e saudar a chegada da artista.

Alcione não escondeu a satisfação com a homenagem, chegou a descrever a noite como um dos momentos mais emocionantes de 2017 para ela e trocou elogios no palco com Solange Cruz, presidente da Mocidade.

— Quando uma comunidade apoia um enredo com o nome da gente, é claro que a gente fica honrada. Fico feliz pela minha escola, Mangueira. Fico feliz pelo meu estado, Maranhão. Fico Feliz pela minha família.


Alcione durante show na quadra da Mocidade
Alcione durante show na quadra da Mocidade

A sambista está comemorando 45 anos de carreira, completa 70 de idade em 2018, mesmo ano em que a Mangueira chega aos 90.

Solange Cruz, uma das entusiastas do enredo, chamou a escolha de Marrom como tema de uma “feliz coincidência”.


— É um momento triste que o Carnaval está passando, não só no Rio de Janeiro, mas em São Paulo também. Mas faz parte do show e a gente tem que levantar nossa cultura, nossa raiz e nossa história. E a Mocidade Alegre, com essa história de “Não Deixe o Samba Morrer”, olha que momento certo?

Com o título A Voz Marrom que Não Deixa o Samba Morrer, o desfile, segundo Solange, será um tributo a Alcione.


— Eu falava assim: “quero algo diferente”. E a Marrom é algo diferente. Nem melhor, nem pior. Queria algo que falasse do samba, que falasse da nossa raiz.

Todo mundo junto

A festa atraiu sambistas de diversas agremiações. Entre uma música e outra, um aviso nos microfones.

— Quem é de outra escola, pode ficar à vontade que essa é a nossa casa hoje.

E como prova de que as palavras eram sinceras, foi tocado trechos dos hinos de exaltação das principais escolas de São Paulo, além do da Mangueira.

A Mocidade Alegre fez valer o apelido de Morada do Samba e mostrou que está mesmo disposta a não deixá-lo morrer. Assim seja.

Posted by Mocidade Alegre on Saturday, June 17, 2017

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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