Pedrinho morto! Lembre outros serial killersFlipar|Do R706/03/2023 - 19h52 (Atualizado em 03/04/2024 - 11h53)facebooklinkedinwhatsappgoogle-newsshareAlto contrasteA+A-O serial Killer Pedrinho, considerado o maior da história do Brasil, foi assassinado na manhã do último domingo (05). O assassino em série perdeu a vida em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, na calçada da casa de um familiar. Confira detalhes e conheça outros serial killers brasileiros. Pedrinho estava com 68 anos e foi encontrado morto por volta das 10h, na Rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande. De acordo com testemunhas e a PM, Pedro estava sentado em um banco na rua, quando um carro Volkswagen Gol G5 preto. Dois homens mascarados desceram do carro e atiraram em Pedrinho. Segundo testemunhas, foram cerca de seis tiros. Já um terceiro ficou no banco do motorista. Depois, Pedrinho foi degolado com uma faca de cozinha, e os assassinos fugiram. Quando a Polícia chegou, Pedro já tinha falecido. De acordo com uma tia de Pedrinho, ele estava com uma criança no colo, mas ela, felizmente, não ficou ferida. Já segundo a PM, os suspeitos abandonaram o carro preto e entraram em um branco para continuar a fuga. Este ainda não foi localizado. Assim, é de se imaginar que eles tiraram as máscaras para não darem pistas. Até o fechamento desta galeria, ninguém foi preso e a Polícia ainda estava investigando os nomes dos assassinos. O carro foi encontrado na Estrada Cruz do Século, também em Mogi das Cruzes. Ainda não se sabe exatamente onde Pedrinho estava morando. De acordo com os familiares, ele estava em Mogi das Cruzes visitando a família, como era comum. Dessa forma, tudo indica que os assassinos estudaram os hábitos de Pedro. Flipar Flipar Pedro Rodrigues Filho era mineiro de Santa Rita do Sapucaí. Ele nasceu em uma família com muitos traumas e problemas. Ele nasceu com parte do crânio ferido, fruto de uma agressão de seu pai a sua mãe, quando estava grávida. Na ocasião, Pedro Rodrigues, o pai, acertou chutes na barriga. Aos nove anos, fugiu de casa e foi morar com parentes, mas na mesma cidade. Meses depois, mudou-se para São Paulo capital, onde entrou no mundo do crime. Estima-se que seu primeiro assassinato foi logo aos 11, quando matou o traficante Jorge Galvão, no bairro de Itaquera, na Zona Oeste da capital. O irmão e o cunhado de Galvão também foram mortos. Aos 13, ele quase matou o próprio primo o empurrando em uma máquina de moer cana, após uma briga. Com 14, Pedrinho matou o vice-prefeito de Alfenas (MG), após este ter demitido o seu pai suspeitando de um roubo. Ele usou uma espingarda que era de seu avô. Depois, Pedrinho matou um guarda que ele acreditava ser o verdadeiro ladrão e fugiu novamente, agora para Mogi das Cruzes. Estima-se que ele nunca foi para a escola. Na cidade paulista, começou a roubar e matar traficantes. Pedrinho se apaixonou pela viúva de um traficante, conhecida como Botinha. Eles logo foram morar juntos e ele assumiu os Pedrinho então torturou e matou várias pessoas até descobrir o responsável. Quando finalmente descobriu o autor, um traficante rival, invadiu a festa de casamento dele e deixou sete mortos e 16 feridos. Em 1973, quando tinha 18 anos, foi preso pela primeira vez. Ele foi condenado a 128 anos de cadeia, onde matou cerca de 50 pessoas. Relatos apontam que ele matou no refeitório, no camburão, na cela e no pátio , por diversos motivos, como Pedrinho deveria ter sido solto em 2003, pois a lei brasileira diz que um cidadão, por mais que a condenação seja maior, só pode ficar preso por 30 anos. No entanto, por conta dos crimes na cadeia, ficou preso até 2007. Ficou um tempo em Fortaleza, mas foi preso novamente em 2011, em Camboriú (SC), onde trabalhava como caseiro, mas foi pego por motim e cárcere privado. Em 2018, foi solto pela segunda e última vez. Desde então, Pedrinho tinha um canal no Youtube, além de uma página no Instagram onde se intitulava como Ele fazia propaganda de seu livro e dizia que estava convertido ao cristianismo, longe do mundo do crime. A história vai virar filme, com direção do cineasta Fernando Grostein de Andrade, irmão do apresentador Luciano Huck. Em entrevistas, Pedrinho contou que mais de 100 pessoas, mas acredita-se que este número pode ter sido aumentado para ficar mais famoso. A Justiça contabiliza 71 assassinatos. Pedrinho destacava que gostava de assassinar pessoas que, na sua interpretação, eram um mal para a sociedade. Pedro Rodrigues Filho foi, portanto, uma espécie de justiceiro e/ou vingador. Ele até tatuou a frase Depois de Pedrinho, o serial com mais assassinatos confirmados no Brasil é Hélio José Muniz Filho, mais conhecido como Helinho Justiceiro, que nasceu e viveu em Pernambuco. Ele foi preso em 1997, aos 20 anos, após matar mais de 60 pessoas. Em 2001, foi assassinado numa cadeia no Recife. Ele tinha pego 201 anos de reclusão. Quem encontra-se preso é Francisco das Chagas Rodrigues de Brito, o Emasculador (aquele que retira os órgãos sexuais masculinos do Maranhão). Pedófilo, abusou, matou e arrancou os órgãos sexuais de 42 garotos entre 1989 e 2004, quando foi preso. Também cortou as orelhas de alguns deles. O serial killer mais recente que se teve notícia no Brasil foi Lázaro Barbosa. Baiano, ele ficou muito famoso em 2021, quando matou 4 pessoas da mesma família, em Ceilândia (DF). Após 20 dias de perseguição, foi morto em Goiás, após troca de tiros com a Policia. Tinha 32 anos e muitos outros crimes nas costas. google-newsfacebookwhatsapplinkedinshare