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Maternidade tardia: Aos 62, Carmellina dá à luz Miriã Vitória em SP

Nascimento sublinha o sucesso da reprodução assistida no país

Vanity Brasil|Do R7

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Foto: Arquivo Pessoal Vanity Brasil - Lifestyle

Em um desfecho que celebra a perseverança e os avanços da medicina reprodutiva, nasceu no último dia 20 de outubro de 2025, às 21h47, Miriã Vitória, filha de Carmellina, de 62 anos, e Jefferson. O parto ocorreu no Hospital Cruz Azul, em São Paulo, e o nascimento foi amplamente celebrado por familiares e amigos como um marco de superação pessoal. A pequena Miriã veio ao mundo saudável e, apesar da prematuridade, precisou de apenas um dia na incubadora, recebendo alta já no dia seguinte. A mãe, que ficou sob cuidados intensivos por alguns dias, também se recupera bem e deve voltar para casa com a filha nos próximos dias.

A história de Carmellina simboliza o quanto as técnicas modernas de reprodução assistida têm transformado o sonho da maternidade em realidade para mulheres que adiam a gestação. O caso foi acompanhado pelo Dr. Lister Salgueiro, médico especialista em reprodução humana e diretor da Clínica Fértilis de Medicina Reprodutiva, em Sorocaba.


“A gravidez em idade tão avançada só é possível graças a técnicas modernas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro com ovodoação. Esses métodos permitem que mulheres que já não produzem óvulos possam engravidar com segurança, utilizando material genético doado e o útero como ambiente gestacional.”

Maternidade tardia em alta no Brasil


A busca pela gravidez após os 35 anos é uma tendência consolidada. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indicam que o número de gestações clínicas em mulheres acima dessa faixa etária aumentou 73% em São Paulo entre 2020 e 2024. Este aumento reflete o número crescente de mulheres que, por razões pessoais, profissionais ou de saúde, recorrem à medicina para realizar o desejo de ter filhos.

Em casos de menopausa ou idade avançada, como o de Carmellina, a ovodoação é a principal alternativa. O procedimento envolve a utilização de óvulos doados por mulheres jovens e saudáveis, que são fertilizados em laboratório com o sêmen do parceiro ou de um doador.


“O embrião formado é transferido para o útero da receptora, que vivencia toda a experiência da gestação e do parto, mesmo não sendo a doadora do material genético”, detalhou o Dr. Lister. “A cada ano, essa técnica se consolida como uma oportunidade segura e ética para quem deseja engravidar após a menopausa.”

Superação e conhecimento


Carmellina e Jefferson já eram pais e avós, mas decidiram buscar a maternidade novamente. O resultado positivo veio em fevereiro de 2025, emocionando toda a família.

“A ciência oferece os caminhos, e a fé mantém a esperança viva. Quando esses dois elementos caminham juntos, resultados extraordinários podem acontecer.”

O médico avalia que o nascimento de Miriã Vitória reforça o papel da Clínica Fértilis como referência nacional em reprodução humana e reafirma que o amor e o desejo de ser mãe não têm idade.

“A medicina reprodutiva não se limita a protocolos clínicos, ela é, antes de tudo, uma ciência que transforma vidas”, conclui o Dr. Lister. “Carmellina é prova viva de que o tempo do coração pode, sim, se encontrar com o tempo da ciência.”

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