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Ícones da música sertaneja, Irmãs Galvão são celebradas em documentário

Mary e Marilene Galvão encerraram a parceria após 74 anos devido ao avanço do Alzheimer de Marilene

Música|

Documentário narra trajetória musical das irmãs Galvão
Documentário narra trajetória musical das irmãs Galvão Documentário narra trajetória musical das irmãs Galvão

Foram mais de 70 anos de carreira, 80 discos lançados e o marco de se tornarem a dupla sertaneja que esteve em atividade por mais tempo no país. As Galvão encerraram a longa trajetória em 2021, quando revelaram uma doença como motivo do fim da parceria musical entre as irmãs Mary Zuil Galvão e Marilene Galvão. Momento difícil para elas e para o público, que tanto cantou junto e se divertiu com as animadas parceiras. Essa história de vida e trabalho é contada no documentário Eu e Minha Irmã — A Trajetória das Irmãs Galvão, que estreia na segunda-feira (27), no canal Music Box Brazil.

Dirigido por Thiago Rosente, o filme refaz a trajetória pessoal e artística da dupla As Galvão, que passou boa parte da carreira com outro nome, As Irmãs Galvão. Do início, nos anos 1940, ainda meninas, no interior de São Paulo, até ganhar fama e conquistar o Brasil.

Além dos depoimentos das duas irmãs, Mary e Marilene, o documentário conta com relatos de grandes nomes da música sertaneja, como Renato Teixeira, Daniel, Carlos Randall, Mario Campanha, entre outros.

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Trajetória

Nascidas no interior de São Paulo, Mary na cidade de Ourinhos e Marilene em Palmital, as irmãs Galvão seguiram o caminho de outros músicos do cancioneiro popular. O gosto pela música sertaneja vinha do berço, e ainda crianças elas já empunhavam violas e davam início a uma trajetória de sucesso, primeiro na Rádio Club Marconi, de Paraguaçu Paulista, interpretando música caipira e já fazendo sucesso com os ouvintes. "A gente teve que batalhar para cantar", contou Mary em entrevista ao Estadão, em 2017.

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Pioneiras dentro desse gênero, enfrentaram muito preconceito mas não baixaram a cabeça, seguiram em frente e conquistaram respeito e espaço. Agora na capital paulista, sempre incentivadas pelos pais, Bertholdo e Maria, elas se apresentaram no programa de rádio Torre de Babel, comandado por Salomão Ésper. O sucesso foi tanto que não demorou para chegarem à Rádio Nacional.

E aí vieram os contratos para a gravação de discos, sendo que o primeiro, em 78 rotações, não tardaria a ser lançado. E assim Mary e Marilene seguiram a trajetória, chegando a gravar quatro LPs por ano. Os shows pelo interior paulista preenchiam a agenda da dupla, que tinha no repertório canções compostas por nomes como Raul Torres e Nhô Pai.

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Sucesso revivido

Um dos grandes sucessos da dupla As Galvão, sem dúvida, foi e é a canção Beijinho Doce. Desde o lançamento, a música esteve presente em todas as apresentações e contribuiu para consagrá-las no cenário musical. A canção ganhou ainda sobrevida ao integrar a trilha da novela A Favorita.

Uma forma de apresentar a dupla para as gerações mais novas, o documentário é uma homenagem para as Irmãs Galvão, tidas como patrimônio nacional. Além de terem influenciado outros nomes da música caipira, as duas abriram caminho para as mulheres nesse mundo musical em que predominava a presença masculina.

Imagens revelam como estão as Irmãs Galvão após o fim da dupla

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