Pelo terceiro ano consecutivo, Elba Ramalho consolidou-se de vez no Carnaval paulistano e fez todo mundo, crianças, jovens, adultos e idosos dançarem na tarde deste sábado (15), no Ibirapuera.
A artista paraibana, esbanjando simpatia e muita juventude, exaltou o espírito da festa e dos blocos de rua.
— Já faço parte total da energia, do carnaval de São Paulo. Eu fico muito feliz. Quando você sobe ali no trio, você esquece dos seus problemas, você só quer se divertir. É uma festa para brincar, cantar, carnaval de rua é tudo isso, é democracia.
Nas quase quatro horas de desfile, Elba Ramalho apresentou clássicos de sua carreira, Jorge Ben Jor, Olodum, Tim Maia, Banda Eva, Araketu, marchinhas de Carnaval e, como não poderia deixar de ser, muito frevo.
A cantora ainda mandou um aviso aos foliões, para respeitarem as mulheres, antes de dedicá-las a música O xote das meninas, de Luiz Gonzaga.
Além de tudo isso, homenageou São Paulo com canções de Adoniran Barbosa, Titãs e um dos hinos da cidade, Sampa, de Caetano Veloso.
— O público fica muito feliz. Eu toco Sampa, que é uma música bem clássica de São Paulo. Carnaval também tem essa coisa cultural. Eu sou da Paraíba, moro em Pernambuco, estou sempre no Rio de Janeiro, toco samba também, em homenagem ao Zeca Pagodinho, todo mundo quer ouvir música, se divertir, chorar, sorrir e fazer seu dia melhor.
Sem esquecer da banda pernambucana Nação Zumbi, que segundo ela mesma ‘faz até as árvores dançarem’, Elba cantou A praieira e comprovou a tese: ninguém fica parado.
Mesmo debaixo de um céu ensolarado, a cantora, mostrando que tem energia de sobra, ainda vai agitar, neste sábado, o Carnaval de Recife, onde se apresenta à noite.
— Saio daqui e 1h da manhã tenho que me apresentar em Recife. Deus sabe de onde vem essa juventude, força, essa energia. Eu sou muito de oração, e talvez isso me fortaleça. Esse é meu segredo, orar.
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