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Confira a lista dos sete melhores álbuns nacionais de hip-hop de 2016

Ano foi marcado por trabalhos com mensagens positivas e grandes canções

Música|Juca Guimarães, do R7

Em 2016, foram lançados ótimos álbuns de rap; veja a lista
Em 2016, foram lançados ótimos álbuns de rap; veja a lista Em 2016, foram lançados ótimos álbuns de rap; veja a lista

Em um ano cheio de reviravoltas, emoções e turbulências, a lista dos sete melhores álbuns de hip-hop nacional tem como ponto de ligação as mensagens positivas e o posicionamento político a favor da igualdade de gênero, raça e contra a intolerância. São sete álbuns que marcaram o ano e, pra mim, serviram de trilha sonora durante a produção de muitas reportagens. 

A lista começa com uma obra híbrida entre a poesia e a música. O disco Peloamô é o projeto musical do poeta Akins Kintê que, com o auxílio luxuoso do Tico Pro, transformou alguns dos textos do livro Muzimba em música. O disco está encartado no livro e são 15 poemas-raps ou raps-poemas. 

A sexta posição da lista é do álbum Flor de Lótus, do rapper Dexter. O tão aguardo álbum do Oitavo Anjo é, segundo o rapper, um apanhado de canções compostas ao longo dos últimos anos que ainda não tinham sido incluídas em nenhum álbum, mas que tinham uma ligação, um exemplo é a emblemática Como vai seu mundo, que só tinha uma versão ao vivo. Dexter brilha ao mostrar de forma poética e com uma sinceridade ímpar suas experiências de vida. 

O quinto álbum do ano é o Minha Bossa é Treta, da rapper Yzalu. Compositora e letrista de primeira qualidade, a rapper também mostra segurança e talento no violão. Com referências e influências bem ecléticas, Yzalu representa uma geração de desbravadoras do rap que inovam nas composições e nas letras. 

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Na quarta posição, tem um estreiante veterano. Pela primeira vez cantando harmonicamente um repertório romântico e cheio black music, Mano Brown fez de Boogie Naipe um dos álbuns mais falados (e escutados) no final de ano. O líder dos Racionais MCs não deixou de lado as rimas e flow. A mistura ponderada de raps e melodias resultou em um belo álbum.

No terceiro lugar também aparece um álbum de estreiantes. A dupla Rap Plus Size, formada por Issa Paz e Sara Donato, fez um álbum irretocável. As duas rimam com muita graça, precisão e criatividade contra a gordofobia e o machismo. As jovens dão o recado com rap, funk e reggae. Seja em que ritmo for, as duas esbanjam talento no álbum Rap Plus Size.

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O segundo melhor álbum do ano foi o do Rashid. Em A Coragem da Luz, o rapper acertou em cheio. São 15 faixas que fazem um panorama coeso da biografia do jovem rapper de 28 anos e também abordam temas relevantes como a crítica ao racismo, à homofobia e ao fascismo. As letras também falam de fé, de camaradagem e de amor. O rap do Rashid amplia o leque de assuntos discutidos, ao mesmo tempo que traz profundidade, reflexões e novos argumentos em rimas criativas.

O campeão do ano foi o disco Coisas do Meu Imaginário, do Rael. O álbum é uma obra prima que traduz as várias facetas de um músico e compositor de talento inigualável. Além disso, o álbum traz canções que combinam perfeitamente com o ano que passou e, ao mesmo tempo, é cheio de mensagens de esperança e luz para enfrentar os desafios de 2017.

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