New Hope Club fala sobre suas novas músicas e o que mais vem por aí
Trio inglês bateu um papo com o Vagalume
Vagalume|Do R7
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O New Hope Club surgiu na mítica cidade de Manchester, Inglaterra, em 2015, quando seus integrantes tinham, em média, 16 anos. Em uma história não muito comum, a primeira gravação deles foi uma cover do The Vamps, que acabou chegando ao ouvido da própria banda. Impressionados com o resultado, eles acabaram não só convidando os garotos para abrirem suas turnês como também os contratando para o seu selo.
Em 2020, Blake Richardson (vocal principal, guitarra e piano), Reece Bibby (baixo, bateria e vocais) e George Smith (vocal, guitarra e piano) lançaram seu álbum de estreia que chegou no top 5 britânico e encontrou um grande público na Ásia
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Quando os três se preparavam para cair na estrada, a pandemia chegou e forçou uma mudança de planos. Sem poder fazer shows, eles seguiram compondo e, o resultado, como esperado, foi uma série de novas canções que, a se julgar pelas primeiras amostras, mostram o grupo soando muito mais amadurecido.
Diretamente de Los Angeles, os três bateram um papo com o Vagalume e o ponto inicial da conversa foram justamente "Getting Better" e "Girl Who Does Both", as duas canções que eles lançaram simultaneamente no mês passado.
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Para Blake, as duas músicas são o resultado de um período de reflexão, quando eles puderam parar e fazer um balanço de tudo que já haviam conquistado como banda até aquele ponto. "Essas duas faixas mostram a profundidade, a jornada e os estilos que nos influenciaram nesses anos". Ele conta que a otimista "Getting Better", nasceu no final desse processo. "Ela diz tudo que estávamos sentindo naquele momento e acho que que muitas pessoas sentem agora, e por isso achamos que seria bom iniciar essa nova fase com uma música com a qual muita gente poderia se conectar."
Já "Girl Who Does Both" surgiu em plena pandemia e foi escrita através do zoom, com os compositores norte-americanos Ross Golan e Jackson Morgan. Blake fala que a canção nasceu em um formato mais acústico e que, em seguida, ela ganhou uma produção bem acentuada que, no final, não combinava bem com a mensagem que a letra passava, "ela é uma carta de amor para as nossas namoradas". No fim, eles decidiram abandonar esse enfoque e retornar mais para a ideia original.
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Reece aproveita a deixa para dizer que uma das melhores coisas de se ter mais autonomia para compor e escrever material é a de que, antes, se uma música não estava boa, eles simplesmente a abandonavam e escreviam outra. "Agora nós podemos voltar para aquela música e dizer, 'certo', vamos reimaginá-la', nós não precisamos de um produtor de fora ou agendar uma reunião. Nós três aqui podemos resolver a questão em um estúdio, e isso foi de muita utilidade."
Blake se diz feliz quando falamos que as novas músicas, especialmente "Girl..." têm um clima que remete aos anos 60 e 70, especialmente aqueles que foram produzidos na Califórnia - não por acaso foi ali, em LA, que o novo álbum foi gravado.
O álbum ainda não tem data de lançamento prevista, ainda que não deva demorar. Blake diz que até lá, mais alguns "singles duplos" deverão sair para preparar o público. Mas eles adiantam que o trabalho vai ter muito material e muitas canções que serão ouvidas ali pela primeira vez.
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Para encerrar, pedimos para Blake, que também é ator, contar um pouco sobre como foi interpretar Paul McCartney em "Midas Man", filme que contará a história de Brian Epstein, o empresário dos Beatles que morreu em 1967, quando a banda estava no auge.
"É uma grande honra, e a pressão é enorme", ele diz sobre a experiência. "Nós todos somos grandes fãs dos Beatles e sempre buscamos canalizar aquela energia que eles tinham em tudo que fazemos. Então eu também estou 'canalizando' acima de tudo". Richardson diz não saber quando o longa chegará às telas e que ainda não teve a chance de se encontrar com Paul. "Até agora não. Mas sinto que isso vai acontecer e estou com os dedos cruzados."
Fonte: Vagalume