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Cinema de Segunda
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‘Chucky’ é a melhor coisa que poderia ter acontecido à franquia ‘Brinquedo Assassino’

Série faz sucesso com aumento da bizarrice

Cinema de Segunda|Lello LopesOpens in new window


Chucky velho na terceira temporada da série 'Chucky' Divulgação

A terceira temporada de Chucky volta a ser exibida a partir desta quarta-feira (10) nos Estados Unidos, depois de um hiato de seis meses. Com muito sangue e humor, a série que aposta em uma trama absurda é a melhor coisa que poderia ter acontecido à franquia Brinquedo Assassino.

Criado por Don Mancini, Chucky entrou para a lista dos vilões mais queridos do slasher assim que Brinquedo Assassino estreou, em 1988. O boneco boca-suja possuído pelo espírito do assassino Charles Lee Ray virou um ícone absoluto do terror ao lado de Freddy Krueger, Jason Voorhees e Michael Myers.

Depois de duas sequências pouco inspiradas, Brinquedo Assassino ganhou uma sobrevida ao mudar totalmente de tom. A franquia deixou de lado o slasher clássico para abraçar a galhofa no ótimo A Noiva de Chucky, de 1998.

Don Mancini, que até então trabalhava apenas no roteiro, assumiu a direção no filme seguinte, O Filho de Chucky, de 2004, que ampliou ainda mais a comédia e a autorreferência.

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A recepção, entretanto, não foi boa. E Chucky só foi ter um novo filme nove anos depois, lançado diretamente para a TV. A Maldição de Chucky, também dirigido por Mancini, deixou o exagero de lado e retomou o caminho do terror.

Outro filme com o mesmo tom sombrio e um reboot morno com Mark Hamill fazendo a voz de Chucky pareciam decretar o fim do brinquedo assassino.

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Mas Mancini mostrou que Chucky ainda tinha cartas na manga. A série que ele criou é uma sequência direta de O Culto de Chucky e extrapola as principais características dos filmes anteriores da franquia.

Sem as amarras do cinema, a violência é ainda mais gráfica. Chucky nunca foi tão sádico ou sarcástico como agora. Brad Dourif segue brilhante ao dar a voz ao personagem. O elenco jovem é carismático e casa bem com os veteranos Alex Vincent (Andy), Jennifer Tilly (Tiffany) e Fiona Dourif (Nica), que retornam aos seus papéis.

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O grande mérito de Chucky é não ter vergonha de ser exagerado. Na atual temporada, o vilão promove uma carnificina na Casa Branca, onde se infiltrou como o boneco do filho do presidente dos Estados Unidos. No episódio que vai ao ar nesta quarta, Chucky também lida com problemas mundanos, como o envelhecimento. A imagem do boneco cheio de rugas é ótima para memes. E mostra que ele está mais vivo do que nunca.

No Brasil, a série é exibida no Star. Os episódios inéditos chegam por aqui a partir do dia 19 de abril.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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