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Estante da Vivi
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'A Biblioteca da Meia-Noite' joga leitor no caos do efeito borboleta entre a vida e a morte

Obra acompanha jovem que experimenta prazeres e dissabores de outras vidas conforme abre os livros de uma biblioteca

Estante da Vivi|Vivian Masutti, do R7 e Vivian Masutti


Capa do livro escrito pelo romancista inglês
Matt Haig
Capa do livro escrito pelo romancista inglês Matt Haig

“Uma celebração entusiástica do poder que os livros têm de mudar vidas.”

Essa descrição do dominical britânico Sunday Times condensa bem o impacto que A Biblioteca da Meia-Noite (R$ 54,90; 308 págs.; Bertrand Brasil) tem no leitor e explica o sucesso que o livro vem fazendo, figurando há meses nos rankings dos mais vendidos em todo o mundo.

A história trata de Nora, uma jovem que se encontra entre a vida e a morte, após alguns revezes da vida, e entra numa espécie de limbo.

Nesse local, onde se encontra a sua consciência, ela se depara com uma biblioteca, comandada pela mesma funcionária daquela que costumava frequentar quando era criança. Lá, cada livro que Nora abre se torna uma possibilidade de vida diferente, que ela poderia ter experimentado caso tivesse feito uma escolha distinta.

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Aos poucos, o enredo envolve o leitor, com linguagem simples, direta e repleta de diálogos, levando-o a um universo em que todos gostariam de se encontrar. Afinal, quem não se questiona sobre as decisões que tomou na vida?

Nora revive todos os seus arrependimentos, desde os mais simples, como uma viagem que queria ter feito, mas não teve coragem, um namoro em que queria ter investido e desistiu, uma porta que fechou na cara de alguém.

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É como um efeito borboleta, que muda a ordem natural das coisas e pode provocar um tufão do outro lado do mundo. Ou, nesse caso, uma guinada de 180 graus na vida de uma pessoa.

Em uma vida em que ela escolhe ser estrela de rock, e acha que iria ser superfeliz, seu irmão, que faz parte da banda, envolve-se com drogas e acaba se matando.

Então, a cada escolha que Nora faz, ela percebe que uma série de consequências vêm junto. E nessas ela vai. Entra em todas essas vidas sempre que abre um livro diferente. Um pouco como uma metáfora da própria literatura, responsável por nos levar, por minutos ou meses, a uma existência completamente diferente da nossa.

Ao longo dessa jornada, Nora reconhece e é reconhecida por algumas pessoas que estão passando por esse mesmo momento.

A moral da história do livro é mais ou menos essa: não há nenhuma escolha que o leitor faça que não tenha efeitos. E não há como como saber se elas serão positivas ou negativas. Talvez, a melhor vida que a gente pode ter seja mesmo aquela que a gente vive.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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