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Brasil tenta implementar semana de trabalho de quatro dias, mas não vai rolar!

Por que o brasileiro aceitaria jornada de quatro dias de trabalho semanais se efetivamente só produz por um dia?

Melhor Não Ler|Do R7 e Patricia Lages


Trabalhador com preguiça de realizar o serviço
Trabalhador com preguiça de realizar o serviço

Esse negócio de querer implementar jornada de quatro dias de trabalho semanais no Brasil é uma tremenda perda de tempo. Será que esse pessoal de RH ainda não percebeu que o brasileiro não vai aceitar trabalhar muito mais do que já trabalha? Tenham dó!

Se você ainda não entendeu, nós fizemos as contas com base em uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que afirma que uma hora trabalhada no Brasil gera cinco vezes menos resultado do que uma hora trabalhada nos Estados Unidos. Sendo assim, vamos recorrer à matemática, pois ela nunca mente.

Se um brasileiro gera cinco vezes menos a cada hora, significa que, a cada 60 minutos, apenas 12 minutos são efetivamente produtivos. Logo, a cada jornada diária de oito horas, apenas 96 minutos por dia trazem resultado. Multiplicando pelos cinco dias da semana “útil”, temos um total de 480 minutos produtivos por semana, o que representa exatamente oito horas de produtividade a cada cinco dias.

Portanto, se a cada cinco dias o brasileiro é efetivamente produtivo em apenas um, por que aceitaria inverter a situação e passar a produzir quatro dias a cada cinco? Não faz o menor sentido, companheiro!

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Para arrematar a questão, um levantamento do Instituto Gallup revela que apenas 23% dos trabalhadores brasileiros se declaram engajados no trabalho. Veja bem, companheiro: dois de cada dez trabalhadores estão verdadeiramente trabalhando, enquanto oito estão somente comparecendo ao trabalho.

O que esse povo de RH deveria descobrir é o que 77% das pessoas estão fazendo dentro das empresas porque produzindo é que não é. Fica a dica!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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