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'Descendente de europeu safade' não é só torcida branca, amiga!

Turma da lacração dá bola fora — de novo — e ignora que ser europeu não significa ser branco (e que a palavra safade não existe)

Melhor Não Ler|Do R7


São Paulo venceu a Copa do Brasil no último domingo (24)
São Paulo venceu a Copa do Brasil no último domingo (24)

A chefe da assessoria especial da ministra da Igualdade Racial, Marcelle Decothé, ao chamar a “torcida branca” dos “paulistes” de “descendente de europeu ‘safade’”, provou que, apesar de seu cargo, não tá muito por dentro das questões raciais, não. Mas estamos aqui para ajudar! Aliás, nós não, pois quem vai ajudar mesmo é um teste de DNA do Neguinho da Beija-Flor.

O resultado da análise de DNA de Luiz Antônio Feliciano Marcondes, o Neguinho da Beija-Flor, revelou que mais de 67% de seus genes são europeus e apenas 31,5% têm origem na África. O exame, feito pelo Laboratório Gene da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2007, foi realizado a pedido da BBC Brasil como parte do projeto Raízes Afro-Brasileiras.

Antes do teste, Neguinho disse ter certeza de que seus genes eram de 70% a 90% africanos e que não teria nenhuma origem europeia: "Não tenho olho azul, não tenho cabelo escorrido, não tenho nada de branco aqui. Da Europa, nada", brincou o sambista. Depois do teste, o carioca se mostrou surpreso: “Europeu, eu? Um ‘negão’ desse...?”.

Para ajudar ainda mais a assessora Marcelle Decothé — cujo sobrenome não parece nada “africano raiz” — segue a conclusão do geneticista Sérgio Danilo Pena, que esteve à frente do teste, sobre diferenças de cor de pele: "É como a diferença entre um Fiat amarelo e um Fiat vermelho. Por dentro, são iguais", afirmou o cientista. #VivaaCiência

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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