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Homens 'grávidos' e a lógica da ciência humana aplicada aos animais

Em nome da inclusão, hospitais do Reino Unido perguntam a homens se estão 'grávidos'. Veja a lógica aplicada ao reino animal

Melhor Não Ler|Do R7


Hospitais do serviço público britânico não registram mais os pacientes por gênero
Hospitais do serviço público britânico não registram mais os pacientes por gênero

Apesar de que esta é uma coluna onde a ficção mais parece verdade, vamos tentar entender – embora esteja cada vez mais difícil – o que faz parte do mundo real e o que não.

O que é real, embora pareça ficção

De fato, durante a anamnese (entrevista para conhecer os pacientes e traçar diagnósticos), profissionais de saúde de hospitais do Reino Unido passaram a perguntar aos homens se há possibilidade de estarem “grávidos”.

Segundo o jornal Daily Mail, hospitais do serviço público de saúde britânico (National Health Service) não registram mais os pacientes por gênero. As fichas não podem ser preenchidas com as classificações “masculino” e “feminino”, porém, como há mais de setenta opções sexuais – que erroneamente são confundidas com gênero – deve-se usar apenas a palavra “indivíduo”.

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Então, homens, em sua próxima consulta, não deixem de anotar os seus ciclos menstruais, pois é informação útil para o seu médico. E, mulheres, estejam abertas para falar sobre sua disfunção erétil. Sabemos que é embaraçoso, mas tudo pela ciência, não é mesmo?

Agora, como a realidade está mais louca do que a ficção – o que torna o meu trabalho cada vez mais impossível – vamos à parte fictícia...

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O que é ficção, embora pareça real

Assim como os médicos britânicos devem fingir que não sabem se estão diante de um homem ou de uma mulher, os veterinários também devem seguir a mesma lógica. Além de perguntar se há possibilidade de o animal que se parece um cachorro ser, na verdade, um gato, uma vaca ou um bode, eles também não poderão questionar se trata-se de um macho ou uma fêmea.

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Também fica terminantemente proibido aos fabricantes de ração estamparem imagens específicas de animais nas embalagens. Em nome da inclusão, os rótulos deverão conter imagens de todo tipo de animal e não mais privilegiarem uma única espécie. Afinal de contas, todos pertencem ao reino animal e podem se “reconhecer” de diferentes formas.

Portanto, se o seu cachorro não gosta da ração canina que você oferece, experimente dar um fardo de alfafa ou um saco de palha. Talvez ele se sinta um cavalo e você, sendo um burro, não está sabendo respeitar as escolhas dele. Viva a ciência!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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