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Não tem pra ninguém! Brasil ganha Campeonato Mundial de Comentários Infelizes

Principais contribuições foram de políticos, “jornalistes” e “mi-mi-militantes” em geral

Melhor Não Ler|Do R7

O Brasil brilhou na primeira edição do Campeonato Mundial de Comentários Infelizes e levou o primeiríssimo lugar em todas as categorias. “Não tem pra ninguém, companheiro!”, disse o homenageado da noite.

Na categoria “Jornalistes” quase houve um empate entre Elisiane Canhotêde e Víviam Cerdão por suas memoráveis contribuições. Canhotêde saiu na frente ao comparar a tragédia do Rio Grande do Sul com o roubo de suas joias: “Você se põe no lugar dessas pessoas que perderam tudo. Roubaram as minhas joias no Natal de 2023, foi doloridíssimo.” Ela recebeu nota 10 em dois quesitos: riqueza de raciocínio e sensibilidade. Mas, infelizmente, a nota no quesito originalidade foi bem baixa.

Já Cerdão, que não estava a fim de perder, escolheu uma de suas tantas pérolas, a proferida em setembro de 2023, em meio a gaguejos e hesitações: “A inflação de agosto é maior do que julho. Por outro lado, é menor do que se esperava. No ano subiu também, mas o fato é o seguinte: a inflação tá caindo mês a mês. Nesse momento ela sobe por uma razão estatística. A inflação... ééé.... a inflação tá.... ééé... subindo...”

Nesse momento, Cerdão leva a mão ao ouvido e retira de lá algo que pode ser excesso de cera ou talvez um aparelhinho conhecido como ponto, por onde alguém poderia estar ditando o que ela deveria dizer. Seja lá como for, ela continuou: “...porque você tira o número do ano passado que foi muito baixo artificialmente, mas ao mesmo tempo, quando você olha em geral o indicador, o que é que você vê? A inflação de alimentos tá caindo e caindo muito!”

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Realmente Cerdão se saiu muito bem e levou 10 em tudo! Merecidíssimo, afinal, todo brasileiro é testemunha do quanto a conta de supermercado diminuiu, não é mesmo?

Quanto à categoria mais esperada da noite, a dos políticos, houve um pequeno contratempo. O número de comentários infelizes de um dos participantes era tão descomunal que só foi possível considerar o mais recente para não humilhar os demais candidatos.

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“É impressionante, eu não tinha noção que no Rio Grande do Sul tinha tanta gente negra. E no Fantástico apareceu muita gente. E eu falei ‘não é possível’, e aí a Manja falou: ‘é porque são os mais pobres, e porque moram nos lugares mais arriscado de ser vítima dessas coisa!”

Quanta preciosidade em cada palavra! Um Chefe de Estado que conhece seu povo pela TV e que fica sabendo pela mulher que os negros são mais pobres e vivem em lugares de maior risco. De fato, galera, não tem pra ninguém...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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