Quiz da Inclusão: escolha a alternativa mais fácil, ganhe agora e perca depois!
Politicamente correto não abre mão de duas coisas: inclusão e facilidade. Misture as duas e vire um hipócrita profissional
Melhor Não Ler|Do R7

Preparado para um “quiz” que vai transformar você em um hipócrita de primeira? Como estamos na era da inclusão, onde a hipocrisia e as narrativas sem pé nem cabeça reinam, você não pode ficar de fora, né?
Para provar que nós queremos incluir a todos, todas, todes, tod@s e todxs, aqui vai a grande dica: escolha a alternativa mais fácil para todas as perguntas!
1. Em um restaurante inclusivo não pode faltar:
a) Cardápio em braile;
b) Garçom que saiba Libras;
c) Sem braile, sem libras e sem qualquer preocupação, mas com placa na porta escrito “bem-vindes” com todas as cores do arco-íris.
2. Em relação a funcionários com idades acima de 50 anos, as empresas inclusivas devem:
a) Valorizá-los por sua experiência de vida e capacidade profissional;
b) Pagar salários justos em vez de trocá-los por 4 estagiários;
c) Divulgar que “pessoas na melhor idade” não devem estar trabalhando, mas curtindo a vida e, por isso, serão todas demitidas.
3. Em relação às empregadas domésticas, as famílias inclusivas devem:
a) Pagar salários dignos e tratá-las como seres humanos;
b) Ensinar os filhos que a palavra empregada não é sinônimo de escrava;
c) Pagar uma miséria, fazê-las trabalhar além do horário, mas chamá-las de “secretárias do lar” ou “a querida que trabalha lá em casa”.
4. Em relação à cidadania, o Estado inclusivo deve:
a) Levar saneamento básico aos 100 milhões de brasileiros que não têm rede de esgoto e enfrentam falta água potável em pleno 2024;
b) Reduzir a carga tributária tanto da renda quanto do consumo para que o cidadão possa viver com mais dignidade e menos aperto financeiro;
c) Criar cartilha de “expressões politicamente incorretas” e convencer a população de que isso é inclusão, tolerância e respeito.
Se você foi espertinho e escolheu alternativa C para todas as questões, parabéns! Você acaba de ganhar seu título de hipócrita profissional e, junto com ele, o cupom “ganhe agora, perca depois”. Afinal de contas, um dia todo espertinho cai na real e percebe que nessa narrativa descabida só os espertalhões ganham.