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Indiana Jones em ação aos 78 anos: veremos esse filme?

O quinto longa da série foi anunciado há quatro anos e simplesmente não consegue ir adiante mesmo com Steven Spielberg na produção

Odair Braz Jr|Do R7


Harrison Ford, nos anos 80, interpretando Indiana Jones
Harrison Ford, nos anos 80, interpretando Indiana Jones

A última vez que vimos o arqueólogo do cinema em ação foi em 2008 em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Lá se vão doze anos. E há quase quatro anos foi anunciado o quinto filme da série, novamente com Steven Spielberg na direção e Harrison Ford no papel principal. Enfim, a mesma dupla que faz o Indiana Jones desde 1981.

E a questão está exatamente aí: será que vamos ter uma outra aventura do arqueólogo? Será que vamos presenciar Ford vivendo Indy aos 78 anos? É essa a idade que o ator terá quando o longa estrear (se estrear), em 2022. Tudo bem, isso não é problema. O importante é haver uma história decente que mostre o herói de uma maneira adequada tanto para Harrison quanto para seus fãs. Mas já dá até para duvidar de que esse filme chegará algum dia aos cinemas.

Primeiro que Steven Spielberg não será mais o diretor. E isso parece estelionato, certo? É impossível separar Indiana e Spielberg, que comandou todos os quatro longas anteriores. Mesmo em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, filme mais recente e piorzinho, é possível ver as marcas registradas do diretor na tela o tempo todo. Spielberg se afastou da direção e vai trabalhar como produtor desta quinta parte da série. A explicação oficial para isso é que Steven quer que Indy 5 seja uma “passagem de bastão” e que outra pessoa possa assumir as aventuras do arqueólogo. Bem, essa pessoa já foi escolhida: é James Mangold, diretor de Logan, o mais recente longa do Wolverine.

Ford no mais recente filme do arqueólogo
Ford no mais recente filme do arqueólogo

Fora a saída de Spielberg também deixou o projeto o roteirista David Koepp, que já trabalhou com o diretor em vários filmes do passado e é o responsável pelo roteiro de A Caveira de Cristal. É uma grande perda? Olha, esse longa mais recente de Indiana Jones não empolgou ninguém e muita gente reclamou bastante da história. Muitos críticos disseram que foi um filme absolutamente dispensável e que não fez justiça aos outros longas da série. E é verdade mesmo. História fraquíssima, momentos dispensáveis, o filho de Indy com Marion foi algo totalmente sem pé nem cabeça, enfim, não funcionou.

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UM NOVO INDY%3F

Para fazer este quarto filme já foi um parto. Ficou anos em produção, tiveram de encaixar todas as agendas dos envolvidos, a criação de uma história que valesse a pena (não valeu), enfim, foi algo bem difícil. E agora, este quinto longa parece que está ainda mais trabalhoso e difícil de ser produzido. Apesar de que a Disney, que comprou também os direitos do arqueólogo, provavelmente não vai querer deixar o personagem parado. Mas a impressão que se tem, vendo a coisa de fora, é que as engrenagens não estão fluindo. Parece que está todo mundo querendo forçar uma situação que não tem que acontecer.

Koepp saiu e disse ao site Collider que fez isso para deixar Mangold livre para trabalhar com quem quiser, uma vez que Spielberg também deixou a direção. Ou seja, o novo diretor, que é quem assume o bastão, deve ter muita liberdade para fazer o que achar melhor. Será que veremos Indiana Jones entregando o chapéu e o chicote a um outro sujeito, um “jovem Indiana Jones”? Com Harrison Ford aos 78 anos é algo que a gente possa imaginar, certo?

Spielberg (de boné) e Ford juntos no set de Indiana 4
Spielberg (de boné) e Ford juntos no set de Indiana 4

Seja lá qual for a ideia, este quinto longa da saga parece algo distante de acontecer e um tanto quanto sem rumo. Mas estamos falando de uma produção comandada por Steven Spielberg, então, de repente, tudo pode entrar nos eixos rapidamente e começar a ser produzido. Só temos de ficar de olho para saber se valerá o preço do ingresso. Mesmo porque, não é fácil competir com os três primeiros filmes da série, né?

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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