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Lobão xinga Paulo Ricardo e CPM 22 de lixos, mas esquece de se incluir na listinha decadente

Roqueiro detona em áudios colegas de profissão e não quer nem saber de ficar próximo a eles

Odair Braz Jr|Do R7


Lobão continua sua busca pelo sucesso perdido
Lobão continua sua busca pelo sucesso perdido

A Fabíola Reipert, do Balanço Geral, publicou áudios do cantor Lobão detonando um monte de artistas, inclusive músicos de quem aparentemente era amigo. Sobrou para Paulo Mikos (ex-Titãs), Paulo Ricardo e CPM 22.

Resumindo, para Lobão, toda essa gente aí não passa de lixo. Ele disse: "É tudo banda lixo (...). Então, ficar próximo desses caras é roubada. Porque eles estão sucateando, estão fazendo show de qualquer maneira. E a gente, entrando do lado deles, se associa a essa imagem. Então, quanto mais distância desses caras melhor, né? A gente tá lidando com sub-biseness. Paulo Miklos, Paulo Ricardo, Marcelo Nova, Velhas Virgens, CPM 22... é tudo lixo. Eu não quero isso! Eu não quero isso, esses caras não merecem a menor confiança".

Lobão foi adiante atacou ainda mais o CPM 22. Falou que é uma banda "ressuscitada" e que "já era uma porcaria quando fazia sucesso. Agora que morreu, foi ressuscitada".

Em alguns casos citados pelo músico até que não dá para discordar muito. Realmente o CPM 22 é dureza de aguentar. Também é fato que Paulo Ricardo e Paulo Miklos já estão longe de seu auge há algum tempo, mas daí a colocar todo mundo na mesma cesta e rotular a todos como lixo já vai uma distância.

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Lobão sempre foi um boca aberta, um tagarela que muitas vezes não se importa muito com o que fala. Já entrou em muita encrenca por causa disso e parece que não aprendeu. O músico carioca tem também um outro problema sério que é o de se julgar acima de todo mundo. Ele realmente acredita que é um gênio incompreendido, um ser de inteligência superior, mais ou menos como faz também o Roger Moreira, vocalista do Ultraje a Rigor.

E aí, a coisa complica, né?

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Pelo jeito, nem passa perto da cabeça de Lobão o tamanho da mediocridade de sua obra. Ele fez alguns hits, especialmente nos anos 90, mas ficou nisso. Teve várias tentativas de voltar ao sucesso, lançou discos, xingou governos, se vitimizou, tomou decisões erradas e hoje vive aí, nesse meio do caminho entre o limbo e o ostracismo.

Um músico que se julga tão inteligente, com um Q.I. tão alto, deveria fazer uma análise de se próprio e, no mínimo, incluir a si mesmo e sua obra nessa lata de lixo em que ele colocou seus colegas de profissão.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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