Pinscher: curiosidades sobre a raça dos cães famosos pelo jeitinho estressado, mas que são leais
'Se o tutor socializá-lo desde pequeno, ele vai tremer muito menos', explica especialista sobre uma das características desses cachorros
RPet|André Barbeiro*, do R7
Conhecidos por serem um pouco estressados e tremerem bastante, os cachorros da raça pinscher tiveram sua origem na Alemanha. Seu desenvolvimento se deu pelo cruzamento de alguns cães terrier, no século 19, e a raça foi reconhecida oficialmente em 1885. Na web, é comum viralizarem vídeos desses cachorros bravos com algumas brincadeiras de seus tutores.
Esther Halfon, veterinária integrativa, conta que os pinschers são cães de pequeno porte e com uma personalidade forte. "Ainda bem que são pequenos, senão a espécie humana estaria em extinção", brinca a profissional.
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Ela explica que os cachorros da raça são muito leais, protetores, ativos e inteligentes e, por isso, precisam de bastante exercício físico. "No entanto, os pinschers também podem ser cães teimosos e temperamentais. É importante socializar o pinscher desde filhote para que ele aprenda a se comportar de forma adequada", aconselha.
Audição, faro e saúde
Fernando Lopes, comportamentalista e adestrador animal, afirma que o pinscher é o "pequeno cão grande, devido ao seu temperamento", e ressalta que a audição e o faro desses cachorros são muito bons. "Algumas pessoas até passaram a usá-lo como alarme. Porque ele consegue ouvir as pessoas mexendo na porteira e late para acordar os outros cães", comenta.
Ele relaciona a boa audição dos pinschers com o fato de eles terem tremedeira constante. "Esse é um detalhe que é por conta desse faro e dessa audição apurada. Então, qualquer barulho faz eles tremerem. É por isso que, muitas vezes, falam que são agressivos, o mundo para eles significa uma ameaça. Se o tutor socializá-lo desde pequeno, ele vai tremer muito menos", sugere.
Por fim, ele diz que eles são ótimos cães de companhia, principalmente pelo seu tamanho, e que quase não têm problemas com a saúde. "Eles têm poucos problemas de pele, são muito resistentes a temperaturas e não têm muitas restrições para alimentação", finaliza.
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* Sob a supervisão de Thaís Sant'Anna